Todas as entradas e saídas de Gaza estão agora fechadas incluindo a do lado do Egito. Teme-se uma catástrofe humanitária.
Rodeado de Israel por quase todos os lados, o mais pequeno dos territórios palestinianos é uma estreita faixa encostada ao mar Mediterrâneo, e com uma pequena fronteira com o Egito.
Apesar de ter retirado formalmente em 2005, Israel ainda exerce um controlo total sobre o território. Nas entradas e saídas de pessoas e bens, no espaço aéreo, no bloqueio marítimo às águas territoriais de uma população com mais de 2 milhões de pessoas. De tal forma que é frequentemente chamado a maior prisão a céu aberto do mundo.
Com as falhas nas comunicações, é cada vez mais difícil saber que zonas poderão ser atingida e correm rumores desenterrados sobre o que a população deve fazer.
No mar existe uma pequena zona de pesca rigorosamente guardada pelas forças armadas israelitas. Em terra, muro e vedações com vários metros de altura separam a faixa de 41 quilómetros de comprimento por 11 na fronteira com o Egito.
Além da cidade de Gaza, existem outras aldeias, agora bairros praticamente contínuos. As várias passagens foram sendo progressivamente encerradas. Esta terça-feira foi a vez de Rafah, alvo de um bombardeamento quando milhares de pessoas fugiam dos bombardeamentos entre as quais a mulher palestiniana e a filha bebé deste cidadão egípcio.