"Já estive no campo de concentração de Auschwitz e agora estou a vê-lo replicado em Gaza", escreveu Petro na rede social X, em uma troca de argumentos com o embaixador israelita na Colômbia, Gali Dagan.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Lior Haiat, disse que as declarações de Petro "são mensagens muito lamentáveis, demonstram, antes de tudo, uma falta de conhecimento, para não dizer ignorância, e uma falta de respeito, depois das atrocidades que temos visto".
Desde sábado, que Petro tem posto nas redes sociais várias mensagens sobre o conflito entre israelitas e palestinianos.
"Nenhum democrata no mundo pode aceitar que Gaza seja convertida num campo de concentração. Os campos de concentração são proibidos pelo direito internacional e os que os desenvolvem transformam-se em criminosos de lesa-humanidade", escreveu Petro.
Haiat acrescentou: "A comparação que o presidente da Colômbia fez, lamento dizê-lo, é uma comparação que não tem base, que é lamentável e, estou seguro, não representa o povo colombiano".
Petro já disse que acompanha o conflito israelo-palestiniano desde jovem, o que o habilita, afirmou, a conhecer "a imensa injustiça que o povo palestiniano tem sofrido desde 1948", tal como a saber "a imensa injustiça que sofreu o povo judeu pelos nazis na Europa desde 1933".