Terminou o prazo para abandonar a Faixa de Gaza, estará uma invasão iminente?
Ahmad Hasaballah

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Terminou o prazo para abandonar a Faixa de Gaza, estará uma invasão iminente?

Entramos nas derradeiras horas do conflito entre Israel e Hamas. Terminou às 22:00 (hora de Lisboa) o prazo dado por Israel para que residentes abandonem o norte da Faixa de Gaza. Entretanto, as Forças Armadas israelitas estenderam por oito horas o prazo para evacuação do hospital de Al-Awda. Os médicos têm até às 04:00 (hora de Lisboa) deste sábado para retirar os doentes.

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SIC Notícias

Termina aqui o acompanhamento do sétimo dia do conflito entre Israel e Hamas.

Obrigada por ter estado connosco. Boa noite.

Dia 07: o que aconteceu nas últimas horas?

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Mariana Saraiva

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MOHAMMED SALEM

A invasão terrestre da Faixa de Gaza parece estar iminente. Nas últimas horas, as forças israelitas fizeram várias incursões junto a Gaza e começou a contagem decrescente para o fim do prazo de evacuação do hospital de Al-Awda. Israel deu aos médicos até às 04:00 (06:00 locais) para a retirada de doentes. O que acontecerá depois? Ainda é uma incógnita.

Ao final da tarde desta sexta-feira, o primeiro-ministro de Israel fez um breve discurso ao país e deixou uma certeza: "Vamos erradicar o Hamas e trazer a vitória. Isto é só o princípio". O líder da oposição acusa Netanyahu de levar Israel ao delírio por nada.

Às 21:59 as sirenes soaram junto à fronteira da Faixa de Gaza. Três rockets foram lançados, mas não houve registo de feridos.

A Rússia apresentou ao Conselho de Segurança da Organização da ONU uma resolução que apela a um cessar-fogo humanitário no Médio Oriente.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que "até as guerras têm regras", apelando que é preciso um acesso humanitário "de imediato".

Invasão iminente? “Deadlines de Israel não são para levar à letra”

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Germano Almeida afirma que os prazos que têm sido definidos são uma forma de Israel gerir o facto de ainda não ter tido uma reação face ao grande número de civis mortos no ataque de há uma semana.

"Para Israel, uma guerra longa são 20 dias"

Major-General João Vieira Borges
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O que é uma guerra rápida para Israel? E uma guerra longa? O Major General João Vieira Borges explicou no Expresso da Meia-Noite que a intervenção terá que ser feita quanto antes e durar poucos dias. Um dos fatores mais relevantes é a pequena população de Israel.

Maioria dos palestinianos "mão tem nada a ver com o Hamas", diz Biden

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Lusa

O líder norte-americano sublinhou que a grande maioria dos palestinianos "não tem nada a ver com o Hamas" e garantiu que tem como "prioridade" responder à crise humanitária em Gaza.

Até agora, os EUA têm oferecido a Israel o seu apoio incondicional na guerra desencadeada pelo ataque do Hamas, no dia 07, e evitado condenar o ultimato de 24 horas que o exército israelita deu, para que o norte da Faixa de Gaza fosse abandonado pelos residentes, no que parece ser o início de uma operação terrestre iminente dos israelitas.

"Estamos a tratar de garantir que Israel tenha o que precise para se defender e responder a esses ataques. Também é uma prioridade para mim responder à crise humanitária em Gaza", disse Biden.

Biden fala com famílias de americanos reféns do Hamas

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Lusa

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com os familiares de americanos que se acredita estarem feitos reféns na Faixa de Gaza, segundo fontes oficiais.

Biden falou em videochamada com os familiares dos 14 americanos ainda desaparecidos na guerra Israel-Hamas, incluindo alguns que se acredita estarem reféns do movimento islamita Hamas, disse a Casa Branca.

O Presidente foi acompanhado pelo Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan; o Enviado Presidencial Especial para Assuntos de Reféns, Roger Carstens; o Subsecretário de Estado da Gestão, John Bass; e Brett McGurk, coordenador do Conselho de Segurança Nacional para o Médio Oriente, segundo Washington.

A chamada, feita através do Zoom, durou mais de uma hora, disseram dois participantes.

Cerca de 170 reservistas israelitas partem do Brasil para ajudar na guerra

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Lusa

Cerca de 170 reservistas israelitas estacionados em diferentes pontos da América Latina deixaram São Paulo para ajudar o seu país na guerra contra o Hamas.

O grupo, convocado para o serviço militar em plena ofensiva contra o Hamas, embarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos com destino a Telavive num "voo especial financiado pela comunidade judaica" de São Paulo, segundo a embaixada de Israel no Brasil.

Irão adverte para risco de violência alastrar-se na região

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Lusa

Hossein Amirabdollahian está a fazer uma visita que o levou a Bagdade, antes de Beirute, e mais tarde à capital síria, Damasco.

O Irão lidera o chamado "eixo de resistência" que inclui poderosos grupos militantes na região, como o Hezbollah no Líbano e as Forças de Mobilização Popular no Iraque.

Amirabdollahian falou aos jornalistas em Beirute após uma reunião com o seu homólogo libanês, durante a qual os dois responsáveis apelaram ao fim dos ataques de Israel a Gaza.

O Presidente da Comissão Europeia também se reuniu com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, bem como com o primeiro-ministro interino, Najib Mikati, e com o presidente do Parlamento.

Há receios de que a guerra possa alastrar à fronteira libanesa, onde os combatentes do Hezbollah têm estado em alerta após o ataque do Hamas ao sul de Israel, no sábado, que causou a morte de centenas de pessoas.

Cidades norte-americanas reforçam segurança por receio de violência

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Lusa

O apelo de um ex-líder do Hamas para um "dia de raiva" colocou as comunidades judaicas americanas em estado de alerta e provocou um aumento da segurança em torno de locais de culto, escolas e instituições culturais.

O nervosismo foi um sinal de como a guerra entre Israel e o Hamas está a repercutir-se em todo o mundo, provocando medo nas comunidades, mesmo na ausência de uma ameaça credível.

As autoridades policiais afirmaram estar em alerta máximo para a violência motivada por sentimentos antissemitas ou islamofóbicos, na sequência do ataque do Hamas a Israel. Os grupos judaicos e muçulmanos registaram um aumento da retórica de ódio e ameaça nas redes sociais.

"Não podemos e não descartamos a possibilidade de o Hamas ou outras organizações terroristas estrangeiras explorarem o conflito para apelar aos seus apoiantes para que realizem ataques aqui no nosso próprio solo", disse o diretor do FBI, Christopher Wray, aos líderes da comunidade judaica

Arábia Saudita "rejeita categoricamente" evacuação de Gaza

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Lusa

Riade "declara a sua rejeição categórica aos apelos à deslocação forçada da população palestiniana de Gaza e a sua condenação do contínuo bombardeamento de civis indefesos" neste território, destacou a diplomacia saudita.

A declaração saudita foi emitida quando o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou a Riade como parte de uma viagem a seis países árabes, após visitar Israel.

Riade, que não reconheceu o Estado de Israel, emitiu várias declarações esta semana em apoio aos palestinianos.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita também apelou à comunidade internacional para "agir rapidamente para impedir qualquer forma de escalada militar contra civis, prevenir uma catástrofe humanitária e fornecer a ajuda necessária aos habitantes de Gaza".

"Privá-los dos meios essenciais para uma vida digna é uma violação do direito humanitário internacional e irá agravar a crise e o sofrimento que a região atravessa", acrescentou.