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Enquanto não chega a ajuda humanitária, Egito mantém fechada a fronteira com Gaza

Apesar das restrições impostas por Israel e dos bombardeamentos israelitas do lado palestiniano da fronteira nos últimos dias, as organizações egípcias não desistem, através da passagem terrestre, de ajudar os mais de dois milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza.

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As autoridades egípcias recusaram este sábado a entrada de estrangeiros que vivem na Faixa de Gaza no seu país, a menos que seja autorizada a entrada de ajuda humanitária no enclave palestiniano, que está à beira de uma catástrofe humanitária.

O governo do Egito mostra-se hesitante e, enquanto a ajuda humanitária não for autorizada por Israel, vai recusar a entrada de estrangeiros vindos da Faixa de Gaza

Apesar das restrições impostas por Israel e dos bombardeamentos israelitas do lado palestiniano da fronteira nos últimos dias, as organizações egípcias não desistem, através da passagem terrestre, de ajudar os mais de dois milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza.

Dezenas de camiões de organizações egípcias começaram a dirigir-se para Rafah, a cidade no sul da Faixa de Gaza com passagem terrestre com o Egito. Depois do cerco de Israel a Gaza, pretendem levar ajuda humanitária, num momento em que os alimentos e a água começam a escassear.

A decisão do Egito é motivada pelo receio de um êxodo em massa, depois de Israel ter feito na sexta-feira um ultimato à população de Gaza para se deslocar do norte da Faixa para o sul, o que poderia levar a cenas semelhantes às vividas na guerra de Gaza de 2009, que durou três semanas e levou muitos cidadãos palestinianos a tentar invadir a fronteira em busca de refúgio.