A diplomacia frenética espelha a inquietação que a crise em Gaza pode desencadear e perante a ameaça de um conflito alargado na região, até os líderes mais relutantes acenam com soluções definitivas.
“Uma das lições a retirar é a necessidade de relançar o processo de paz e de permitir que os palestinianos estabeleçam o seu Estado na fonteira de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como capital", disse o Presidente do Egipto.
Uma fórmula defendida horas antes por Joe Biden, numa intervenção a partir da sala oval.
“Não podemos desistir da paz, não podemos desistir da solução dos dois Estados", referiu o Presidente dos EUA.
Biden, que em Telavive expressou o imperativo de Israel atuar de acordo com as leis da guerra na resposta aos brutais ataques do Hamas, lembrou que também os Estados Unidos cometeram erros.
Ciente da resistência de muitos norte-americanos, o presidente assegurou que financiar o esforço de guerra nestes países, é um investimento que irá pagar dividendos durante gerações e evitará tropas no terreno.
A Casa Branca remete ao Congresso um pedido urgente de financiamento extra, que deverá rondar os 100 mil milhões de dólares,
60 mil milhões para apoiar Kiev e 14 mil milhões para Telavive. O restante para a fronteira dos Estados Unidos e para a defesa de Taiwan.