O Egito e a Jordânia criticaram este sábado duramente Israel pelas ações em Gaza, numa cimeira realizada na capital egípcia, numa aparente perda de paciência dos dois aliados ocidentais com as decisões de Telavive na guerra contra o Hamas.
O Presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sissi, anfitrião da cimeira, rejeitou mais uma vez qualquer conversa sobre a expulsão dos 2,3 milhões de palestinianos de Gaza para a Península do Sinai e advertiu contra a "liquidação da causa palestiniana".
O rei Abdullah II da Jordânia classificou o cerco e o bombardeamento de Gaza por Israel como "um crime de guerra".
Os dois discursos refletiram a raiva crescente na região, mesmo entre aqueles que têm laços estreitos com Israel e que muitas vezes têm trabalhado como mediadores, à medida que a guerra desencadeada por um ataque do Hamas entra na terceira semana, com o número de vítimas a aumentar e sem fim à vista.