Israel planeia intensificar ataques a Gaza
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Israel planeia intensificar ataques a Gaza

A fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza, abriu, na manhã deste sábado, para passagem de ajuda humanitária para Gaza, mas foi entretanto encerrada. A ONU confirma que 20 camiões com comida e medicamentos entraram no território controlado pelo Hamas. No Egito, decorreu uma cimeira diplomática para discutir a escalada do conflito em Israel.

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Israel planeia intensificar ataques a Gaza

SIC Notícias

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Bebés prematuros em perigo

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SIC Notícias

Os médicos em Gaza alertaram que 130 bebés prematuros estão em “perigo iminente devido à falta de combustível”.

“Apelamos aos líderes mundiais para que exijam que Israel permita urgentemente a entrada de combustível nos hospitais de Gaza”, acrescentaram.

Cinco agências da ONU apelam a um cessar-fogo humanitário

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Lusa

Cinco agências da Organização das Nações Unidas (ONU) apelaram a um cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza, para permitir que a ajuda chegue aos civis mais necessitados e que se possam salvar vidas e evitar mais sofrimento humano.

"Gaza encontrava-se numa situação humanitária desesperada antes das últimas hostilidades. Agora é catastrófica. O mundo tem de fazer mais", dizem as organizações numa declaração conjunta, na qual afirmam também que os fluxos de ajuda humanitária devem ser em grande escala e sustentados, permitindo que todos os habitantes de Gaza preservem a sua dignidade.

A declaração foi divulgada no dia em que um primeiro, "mas limitado" carregamento de material humanitário das Nações Unidas e do Crescente Vermelho egípcio entrou em Gaza, em 20 camiões, pela fronteira de Rafah.

Médicos Sem Fronteiras alerta que número de camiões com ajuda humanitária é insuficiente

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Lusa

A organização humanitária internacional Médicos sem Fronteiras (MSF) alertou hoje que o número de camiões autorizados a entregar ajuda em Gaza é "totalmente insuficiente" e considerou que mais ajuda é vital.

Numa declaração na página na rede social X (antigo Twitter), a organização especificou que o número de camiões autorizados a entrar hoje pela passagem de Rafah é insuficiente face às "necessidades desesperadas da população", que tem estado "sob cerco total e bombardeamentos implacáveis durante duas semanas".

A fronteira de Rafah, que liga o Egito à Faixa de Gaza, abriu e encerrou hoje depois de terem passado 20 camiões de ajuda humanitária.

A ajuda humanitária que chegou a Gaza, controlada pelo grupo islâmico Hamas, será entregue apenas aos hospitais do enclave e não inclui água nem combustível, disseram responsáveis da Cruz Vermelha.

Hezbollah diz que já tem militares na fronteira

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Lusa

O grupo xiita libanês Hezbollah afirmou hoje que Israel pagará um preço alto sempre que iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza e avançou que já tem militares na fronteira, disse o vice-líder, Naim Kassem.

Estas declarações ocorreram quando Israel bombardeava e fazia ataques com drones no sul do Líbano.

Paralelamente, o Hezbollah dispara foguetes e mísseis contra Israel.

"Estamos a tentar enfraquecer o inimigo israelita e fazê-los saber que estamos prontos", disse Naim Kassem.

Já autoridades do Hamas disseram que se Israel iniciar uma ofensiva terrestre em Gaza, o Hezbollah se juntará aos combates.

Israel planeia intensificar ataques a Gaza

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SIC Notícias

Israel diz que planeia intensificar os ataques a Gaza a partir de sábado à noite, segundo a Reuters.

Em declarações aos repórteres no sábado em resposta a uma pergunta sobre uma possível invasão terrestre em Gaza, o contra-almirante israelita Daniel Hagari disse:

“Aprofundaremos os nossos ataques para minimizar os perigos para as nossas forças nas próximas fases da guerra. Vamos aumentar os ataques a partir de hoje”.

A Reuters relata que Hagari repetiu os apelos para que os residentes de Gaza evacuassem para o sul.

Egito e Jordânia criticam Israel por ações tomadas na guerra contra Hamas

Israel planeia intensificar ataques a Gaza

Lusa

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UAE PRESIDENTIAL COURT/REUTERS

O Egito e a Jordânia criticaram este sábado duramente Israel pelas ações em Gaza, numa cimeira realizada na capital egípcia, numa aparente perda de paciência dos dois aliados ocidentais com as decisões de Telavive na guerra contra o Hamas.

O Presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sissi, anfitrião da cimeira, rejeitou mais uma vez qualquer conversa sobre a expulsão dos 2,3 milhões de palestinianos de Gaza para a Península do Sinai e advertiu contra a "liquidação da causa palestiniana".

O rei Abdullah II da Jordânia classificou o cerco e o bombardeamento de Gaza por Israel como "um crime de guerra".

Os dois discursos refletiram a raiva crescente na região, mesmo entre aqueles que têm laços estreitos com Israel e que muitas vezes têm trabalhado como mediadores, à medida que a guerra desencadeada por um ataque do Hamas entra na terceira semana, com o número de vítimas a aumentar e sem fim à vista.

EUA pedem que passagem de Rafah se mantenha aberta

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Lusa

Os Estados Unidos exortaram hoje todas as partes envolvidas no conflito israelo-palestiniano a deixarem aberta a passagem de Rafah, após a entrada de uma primeira coluna de ajuda humanitária na Faixa de Gaza proveniente do Egito.

"Instamos todas as partes a manterem aberta a passagem de Rafah para que a ajuda indispensável à população de Gaza possa ser encaminhada de forma continuada", declarou em comunicado o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que regressou de uma deslocação à região do Médio Oriente.

Segundo a ONU, uma coluna de 20 camiões com ajuda humanitária, proveniente do Egito, entrou hoje em Gaza, através do terminal de Rafah, a única entrada no território que não é controlada por Israel

Cerca de 100 mil pessoas em manifestação pró-Palestina em Londres

Agitando bandeiras palestinianas, os participantes apelaram para o fim do bloqueio a Gaza e dos ataques aéreos israelitas lançados na sequência de uma incursão brutal no sul de Israel pelo grupo islamita Hamas.

Londres diz que comunidade internacional tem o dever de evitar instabilidade

O Governo do Reino Unido considerou hoje ser "um dever" de toda a comunidade internacional trabalhar de forma unida "para evitar que a instabilidade" tome conta do Médio Oriente e a crise israelo-palestiniana "leve mais vidas".


O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly, deixou este apelo hoje na Cimeira da Paz, que decorre na chamada Nova Capital Administrativa do Egito, a leste do Cairo, que reúne representantes de 34 países e organizações internacionais para tratar a crise no Médio Oriente e a ajuda humanitária para o enclave palestiniano de Gaza.