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A China fará “tudo o que estiver ao seu alcance” para contribuir para a reconciliação entre Israel e a Palestina, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês ao seu homólogo israelita numa chamada telefónica, avança a imprensa estatal chinesa.

O país também apoiará firmemente qualquer resolução, desde que conduza à paz, disse o ministro Wang Yi.

Wang apelou ainda a Israel para que tome medidas efetivas para proteger a segurança dos cidadãos chineses e das instituições locais, acrescentando que "todos os países têm o direito à autodefesa, mas devem respeitar o direito humanitário internacional e proteger a segurança dos civis".

O Presidente dos Estados Unidos falou ontem ao telefone com o Papa sobre a guerra entre Israel e o Hamas.

Num comunicado divulgado pela Casa Branca, Joe Biden condenou o ataque do Hamas e reiterou a necessidade de proteger os civis em Gaza. O chefe de Estado norte-americano falou ainda sobre a visita da semana passada a Israel e sobre os esforços diplomáticos para enviar ajuda humanitária para Gaza.

Segundo o Vaticano, Biden e Francisco falaram durante cerca de 20 minutos sobre soluções de paz para as "situações de conflito no mundo".

Os três cidadãos italianos desaparecidos após o ataque do Hamas estão mortos, avança a Reuters, citando o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano.

"Infelizmente, Nir Forti também morreu. Era o último dos três italianos desaparecidos. Morrer aos 29 anos, brutalmente assassinado por terroristas, é profundamente injusto".

Horas antes, o ministro tinha anunciado a morte de Lilian Le Havron, mulher de Eviatar Moshe Kipnis, cuja morte foi confirmada a 17 de outubro. O casal vivia no kibbutz de Be'eri, a cinco quilómetros de Gaza, uma das primeiras zonas a ser atacada pelo Hamas.

Os três tinham dupla-nacionalidade, italiana e israelita.

"Renovo as minhas condolências. Para Itália, mais um dia de luto".

As duas mulheres israelitas libertadas hoje pelo Hamas foram entregues aos militares israelitas e estão já a caminho de um centro médico em Israel, de acordo com uma declaração do gabinete do primeiro-ministro israelita.

As duas mulheres foram identificadas como Nurit Cooper, de 79 anos, e Yocheved Lifshitz, de 85.

O Hamas acusou Israel de ter assassinado o seu membro mais antigo, Omar Daraghmeh, cuja morte foi anunciada na segunda-feira numa prisão israelita, informou o grupo em comunicado.