Em declarações ao país em Telavive, o primeiro-ministro de Israel afirmou que o país vai recusar qualquer proposta de cessar-fogo e que "este é o tempo para a guerra".
"Tal como os EUA não concordaram com um cessar-fogo após o bombardeamento de Pearl Harbour ou após o ataque terrorista de 11 de setembro, Israel não concordará com uma cessação das hostilidades com o Hamas após os horríveis ataques de 7 de outubro. Os apelos a um cessar-fogo são um apelo a que Israel se renda ao Hamas, se renda ao terrorismo, se renda à barbárie. Isso não vai acontecer", garantiu
“Este é um ponto de viragem para os líderes e para as nações. É altura de todos nós decidirmos se estamos dispostos a lutar por um futuro de esperança e promessa ou a rendermo-nos à tirania e ao terror. Podem ter a certeza de que Israel vai lutar”, disse o primeiro-ministro, concluindo que “a Bíblia diz que há um tempo para a paz e um tempo para a guerra. Este é o tempo para a guerra”.
Netanyahu explicou ainda que o exército israelita está “a progredir passo a passo” na Faixa de Gaza, insistindo que o movimento islamita palestiniano Hamas será derrotado e o enclave "será diferente".
"Esta campanha levará tempo, haverá obstáculos, haverá dificuldades, haverá baixas, também haverá surpresas, mas no final prometo-vos uma coisa: o Hamas receberá um golpe muito forte. O Hamas será derrotado e Gaza será diferente", afirmou Netanyahu no início de uma reunião do Conselho de Ministros.
Este avanço, acrescentou, insere-se numa "terceira fase" do conflito com o Hamas e "apresenta mesmo oportunidades para obter a libertação" dos reféns capturados para o Hamas.
Com Lusa