Ministros de cinco países árabes reúnem-se com Blinken no sábado
MOHAMMED SALEM

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Ministros de cinco países árabes reúnem-se com Blinken no sábado

O líder do Hezbollah discursou pela primeira desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, afirmando que o ataque de 7 de outubro foi “100% palestiniano”, mas que o grupo libanês apoia uma guerra contra Israel. Em reação, o primeiro-ministro israelita dirigiu-se aos “inimigos” com um aviso: “Não nos ponham à prova, vão pagar caro”. Acompanhe ao minuto os últimos desenvolvimentos.

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O que é o Hezbollah e que influência tem na guerra Israel-Hamas?

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Quem é o líder do Hezbollah? Quão poderoso é o exército do grupo? Qual a sua relevância no Líbano e na guerra? Tudo isto explicado por Mária João Tomás, comentadora SIC, especialista em assuntos islâmicos e Médio Oriente.

Macron organiza conferência humanitária sobre Gaza no dia 9

Ministros de cinco países árabes reúnem-se com Blinken no sábado

Lusa

Ministros de cinco países árabes reúnem-se com Blinken no sábado
POOL

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que vai organizar uma "conferência humanitária" sobre Gaza, em Paris, no dia 9, depois de criticar o efeito da ofensiva israelita na população civil do enclave.

"A luta contra o terrorismo não justifica o sacrifício de civis", argumentou Macron, lembrando que a França já enviou ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, desde o início dos bombardeamentos israelitas.

Macron referia-se ao navio militar porta-helicópteros Tonerre, que se encontra entre Chipre e o Líbano à espera de receber feridos evacuados de Gaza, ao qual se juntará em breve um segundo navio, o Dixmude, bem como aos dois novos voos previstos com ajuda humanitária que deverá chegar ao Egito, onde um primeiro já foi descarregado no final de outubro.

Ministros de cinco países árabes reúnem-se com Blinken no sábado em Amã

Os ministros da Jordânia, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar vão reunir-se no sábado (4 de Novembro) com Antony Blinken, em Amã, para discutir o fim da guerrra em Gaza.

O maior hospital de Gaza foi atacado, mas Israel recusa tréguas sem regresso dos reféns

As autoridades de Gaza acusam as forças israelitas de terem lançado um ataque contra o hospital Al-Shifa, o maior hospital de Gaza, no mesmo dia em que Israel apresentou a sua condição para um cessar-fogo: só com o regresso de todos os reféns do Hamas.

Discurso serviu para justificar "o porquê do Hezbollah não estar a declarar uma guerra" a Israel

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Lusa

O Professor de Política Internacional do Médio Oriente da City University (Londres) Amnon Aran afirmou que o discurso do líder do Hezbollah visou sobretudo "baixar a tensão" do lado de Israel, mas será insuficiente.

Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, anunciou que o grupo já está envolvido na ofensiva do chamado "eixo de resistência" contra Israel, mas disse que a expansão da guerra para o resto da região vai depender dos desenvolvimentos na Faixa de Gaza, onde Israel está a atacar o Hamas.

A troca diária de artilharia na fronteira entre o Líbano e Israel já resultou em 57 mortos entre membros do Hezbollah e Hamas e sete soldados israelitas.No entanto, disse Aran, a posição do Hezbollah pode ter um efeito nas operações de Israel em Gaza.

"A única coisa que poderia possivelmente atrasar o avanço neste momento seria o Hezbollah efetivamente lançar um conflito em pleno. Se isso não acontecer, terá um impacto grave no Hamas".

O discurso de Nasrallah foi quase uma "justificação sobre o porquê do Hezbollah não estar a declarar uma guerra total" contra Israel.

"Primeiro disse uma e outra vez que o Hamas tomou a decisão sozinho, portanto ele absolveu-se a si mesmo da responsabilidade de estar envolvido e, segundo, ele deu muitas justificações para mostrar que o Hezbollah já faz parte do conflito", disse.

Além disso, defende Aran, Nasrallah tentou argumentar que o impacto do Hezbollah já é significativo, especialmente no que diz respeito à deslocação das forças israelitas para a fronteira norte.

Amnon Aran disse que Nasrallah procurou ainda proteger o Irão, reforçando a imagem do Hezbollah como defensor do Líbano, ao mesmo tempo que reconhecia a pressão dentro do Líbano para não abrir uma segunda frente de guerra.

“Penso que estava também a falar para o público interno no Líbano e, mais uma vez, a tentar encontrar um equilíbrio entre o Hezbollah como defensor do Líbano, como Nasrallah sempre alega ser, por um lado, mas, por outro lado, acho que ele está bem consciente das muitas vozes no Líbano que pediram ao Hezbollah que não abrisse uma segunda frente devido à devastação que seria esperada com uma retaliação israelita”.

Hassan Nasrallah emitiu um aviso a Israel e aos seus aliados, especialmente os Estados Unidos, dizendo que o lançamento de um ataque preventivo seria um "erro grave", prosseguindo os seus esforços de longa data para dissuadir Israel.

"Pode ser uma tentativa de Nasrallah para baixar a tensão no lado israelita, mas tenho quase a certeza que os israelitas não vão cair nessa", disse Amnon Aran.

"Israel não vai parar enquanto o tema dos reféns não se resolva"

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O Hamas ainda mantém mais de 200 reféns. Israel vai “até ao limite” para resgatá-los, mas também para "destruir a estrutura política e militar" do grupo islâmico, afirma Ricardo Costa.

"Atacaram um comboio de ambulâncias que transportava vários feridos"

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Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza acusa Israel de atacar ambulâncias que se dirigiam para o sul da Faixa de Gaza e garante um número grande de vítimas mortais deste ataque.

Blinken reitera apoio a Israel e pede proteção dos civis em Gaza

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reuniu com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e defendeu que “o único caminho passa por uma solução de dois Estados para Israel e Palestina”.

Netanyahu recusa cessar-fogo temporário com Hamas

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O dia foi marcado também pelos avisos do primeiro-ministro ao grupo extremista Hezbollah.