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"Se o Médio Oriente cair, a Europa será a próxima e ninguém estará a salvo"

O primeiro-ministro de Israel alertou os embaixadores que se encontram no país que "se o Médio Oriente cair nas mãos do eixo do terror, a Europa será a próxima e ninguém estará a salvo. Esta não é uma batalha local, é uma batalha global”.

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A tensão entre Israel e o Hamas está cada vez maior. Em Jerusalém, dois polícias fronteiriços foram esfaqueados, alegadamente, por um jovem palestiniano. Já, na Cisjordânia as tropas israelitas são acusadas de terem matado estas três palestinianos.

"Penso que hoje todo o Estado de Israel compreende o excelente trabalho que a polícia está a fazer e a indicação que demos aos agentes é 'tolerância zero'. Não há dúvidas. E o mais importante é eliminar o Hamas", disse Itamar Ben Gvir, ministro de Segurança Nacional de Israel.

Uma das polícias sofreu ferimentos graves e acabou por morrer no hospital, o outro agente sofreu ferimentos ligeiros. O alegado autor do crime foi morto.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falou aos embaixadores estrangeiros, que se encontram no país, e disse que a batalha contra o Hamas é global, acusando o Irão de ser o principal responsável.

“O que vemos é uma batalha mais alargada entre a civilização e a barbárie. A barbárie é liderada por um eixo de terror, que é liderada pelo Irão, inclui o Hezbollah, o Hamas, os hutis e os outros lacaios. Estes procuram fazer regressar o Médio Oriente e o mundo a uma era de trevas. Se o Médio Oriente cair nas mãos do eixo do terror, a Europa será a próxima e ninguém estará a salvo. Esta não é uma batalha local, é uma batalha global”, garante Netanyahu.

Enquanto há acusações de parte a parte, também há troca de mísseis. Apesar do mecanismo de defesa de Israel ser considerado o melhor do mundo, também, tem falhas e, este domingo, um desses mísseis acabou por cair em solo israelita e provocou um pequeno incêndio, sem registo de feridos.