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"É o mês mais longo e dramático da história de Israel"

O correspondente da SIC no Médio Oriente recorda um mês de guerra entre Israel e o Hamas. Relembrando o episódio em que o movimento islâmico abriu fogo num festival onde estavam mais de três mil jovens.

O correspondente da SIC em Israel, Henrique Cymerman
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Sem fim à vista, o conflito entre Israel e o Hamas, movimento islâmico que governa a Faixa de Gaza desde 2007, cumpre esta terça-feira um mês, deixando um rasto de destruição e de mortes, sobretudo de civis.

"É o mês mais longo e dramático da história de Israel. No sábado negro, 3 mil terroristas do Hamas atacaram e ocuparam durante 7 longas horas bases militares da fronteira", conta Henrique Cymerman

O correspondente da SIC no Médio Oriente, Henrique Cymerman, recorda o momento em que o Hamas abriu fogo num festival onde estavam mais de três mil jovens.

"Durante horas, famílias inteiras do kibutz foram assassinadas e mutiladas, sendo parte deles queimados vivos. A reação de Israel demorou, mas no dia seguinte, a Força Aérea lançou ataques sem precedentes sobre objetivos do Hamas, provocando também numerosas vítimas civis, entre elas muitas crianças", refere Cymerman.

Israel declarou guerra ao Hamas há exatamente um mês, na sequência de um ataque do grupo islamita que causou mais de 1.400 mortos e mais de 240 reféns, enquanto a ofensiva israelita na Faixa de Gaza causou mais de 10.300 mortos, cerca de 26.000 feridos e 2.450 desaparecidos, a maioria civis.