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Israel diz que está no coração de Gaza: 14 mil alvos foram atingidos num só mês

Os porta-vozes militares de Israel anunciaram ainda a morte de outro líder do Hamas. Seria um dos responsáveis pela produção de munições do movimento terrorista.

Gaza
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O ministro da Defesa de Israel diz que o Hamas construiu a maior base terrorista da Humanidade na Faixa de Gaza. Esta quarta-feira, foram bombardeados centenas de alvos. Intensificaram-se os combates urbanos na maior cidade e no norte do território.

No norte, isolado do resto do território, o exército israelita manteve o foco nas infraestruturas do Hamas, e reclamou a destruição de um complexo subterrâneo construído sob um parque de diversões.

Os porta-vozes militares anunciaram ainda a morte de outro líder do Hamas. Seria um dos responsáveis pela produção de munições do movimento terrorista.

Ao mesmo tempo, a marinha divulgou um vídeo sobre ataques lançados a partir do mar Mediterrâneo. Por mar, terra e ar, o Ministério da Defesa diz que num mês de guerra foram atingidos 14.000 alvos.

“Gaza é a maior base de terror construía pela humanidade. Toda esta cidade é uma grande base de terror”, diz o ministro da defesa, Yoav Gallant.

Também o Hamas divulgou imagens, garantindo que mantém a capacidade de lançar foguetes sobre solo israelita. Em Gaza, os vídeos são de guerrilha urbana e de alegada resistência ao avanço das tropas invasoras no centro da maior cidade.

G7 volta a falar em dois estados

Já sobre o pós-guerra, os Estados Unidos rejeitaram a hipótese de uma nova ocupação israelita permanente, avançada esta semana pelo primeiro-ministro Netanyahu. Os EUA defenderam o regresso da Autoridade Palestiniana à Faixa de Gaza, de onde foi expulsa pelo Hamas, em 2007.

Na reunião dos G7, em Tóquio, Blinken juntou-se aos outros chefes da diplomacia dos países mais industrializados para pedir a Israel pausas humanitárias em Gaza.

No comunicado final, ficou o acerto de posições para bloquear o financiamento do Hamas e um apelo à solução de dois Estados como única via para uma paz justa e duradoura no Médio Oriente.

Além de Gaza, Israel mantém operações militares na fronteira norte e continua a bombardear as posições do movimento xiita Hezbollah, no sul do Líbano, ao mesmo tempo que reprime a contestação palestiniana na Cisjordânia e em Jerusalém oriental.