Alejo Vidal-Quadras, ex-vice-presidente do Parlamento Europeu e do Partido Popular da Catalunha, foi baleado na cabeça, em Madrid, tendo sido transportado de urgência para o hospital.
O jornal espanhol El Mundo informa que o também fundador do partido VOX foi baleado no rosto quando passava na rua Núñez Balboa, na capital espanhola, pelas 13:30 locais (12:30 em Lisboa). De acordo com a mesma fonte, o antigo político de 78 anos passeava sozinho quando foi abordado por um homem que disparou um tiro a uma distância de dois metros.
Os serviços de emergência de Madrid prestaram-lhe os primeiros serviços de socorro no local antes de o transportarem para o Hospital La Princesa. Neste momento, Alejo Vidal-Quadras encontra-se estável e consciente e não corre perigo de vida.
A polícia está a investigar o caso, mas, para já, não foram feitas detenções. No entanto, a agência espanhola EFE noticia que as autoridades procuram um motociclista que pode estar relacionado com o disparo.
Polícia desconfia de profissional com “ação planeada”
Fontes da investigação policial indicaram que os inspetores acreditam que o autor do tiro é um profissional que executou uma "ação planeada", sem adiantar pormenores.
Quem é Vidal-Quadras?
Antigo vice-presidente do Parlamento Europeu, tem 78 anos e presidiu o partido conservador da região espanhola da Catalunha na década de 1990 e foi eurodeputado até 2014, após o que se inscreveu, por pouco tempo, no partido de extrema-direita espanhol VOX.
Segundo reporta a agência noticiosa espanhola EFE, Vidal-Quadras teve um papel notável na política espanhola, e não apenas na catalã, até que um desacordo com o pacto dos conservadores com os nacionalistas catalães para governar Espanha o levou a mudar-se para Bruxelas, onde, além de eurodeputado, foi vice-presidente do Parlamento Europeu entre 1999 e 2014.
Em 2022, após 30 anos de filiação, abandonou o PP, alegando uma falta de democracia interna e por discordâncias com a direção nacional, acabando por juntar-se ao partido de extrema-direita Vox, embora lá só tenha permanecido durante um ano, devido também a divergências com a direção.
Com Lusa
