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Um total de 139 camiões com ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza, através da passagem fronteiriça de Rafah, de onde cruzaram para o Egito mais de uma centena de cidadãos estrangeiros, adiantaram várias fontes ligadas ao processo.

Fontes humanitárias revelaram à agência Efe que 139 camiões com material médico, água e alimentos entraram hoje no enclave palestiniano, mas sem combustível devido ao veto imposto por Israel, por receio de que chegasse ao movimento islamita palestiniano Hamas, com quem está em guerra há mais de cinco semanas.

O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) diz que o fornecimento de ajuda a Gaza por via aérea é "muito caro" e "não é sustentável", devendo ser visto como "último recurso".

A entrega área de ajuda, com paraquedas, "é sempre o último recurso se perguntarmos a algum colega (da ONU) que trabalhe com logística, porque é muito, muito caro e não sustentável", disse hoje o chefe de gabinete do OCHA na Palestina Ocupada, Andrea De Domenico, numa conferência de imprensa em Nova Iorque, na qual participou por videochamada.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, diz que é preciso proteger os hospitais em Gaza, apelando a “ações menos intrusivas” por parte de Israel, de acordo com a Reuters.

O Hamas garantiu que bombardeamento israelita ao campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, causou 30 mortos e dezenas de feridos. A informação é avançada pela Reuters.