As forças ucranianas cruzaram com sucesso o rio Dnipro e estabeleceram posições na margem que é controlada pela Rússia, na região de Kherson. Kiev está assim a aumentar a pressão sob o inimigo.
Se a Ucrânia conseguir manter a posição, pode criar uma nova frente de ataque em direção à Crimeia, ocupada e anexada desde 2014 pela Rússia.
Moscovo confirma que pequenos grupos de militares ucranianos estão espalhados por uma área de cerca de 20 quilómetros, mas diz que retaliou e que o exército ucraniano sofreu pesadas baixas.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos 20 meses um elevado número de vítimas não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.
A invasão - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.