Milhares de pessoas manifestam-se este sábado no Reino Unido para apoiar os palestinianos e exigir um cessar-fogo em Gaza, em mais uma sábado de protestos naquele país.
Em Londres, em vez de um grande cortejo como nos cinco sábados anteriores, foram organizados numerosos comícios e desfiles.
No norte da capital britânica, centenas de pessoas manifestaram-se perto do gabinete do líder da oposição trabalhista, Keir Starmer, que é criticado por se recusar em pedir um cessar-fogo. Tal como o primeiro-ministro, Rishi Sunak, Starmer apela a pausas para permitir a entrega de ajuda humanitária.
"Estamos aqui para pressionar o Governo e Keir Starmer como líder do Partido Trabalhista para que pressionem o Governo israelita para um cessar-fogo", disse à France Presse um manifestante de origem jordana chamado Aziz, que se recusou a revelar o seu apelido.
Para este homem de 26 anos "uma pausa significa que há quatro horas sem massacre e depois vinte horas de massacre todos os dias". "Isso não faz sentido", acrescentou.
Segurando um cartaz que dizia "Bombardear um hospital é crime", Nicoleta, 36 anos, que trabalha no setor da saúde, apelou ao cessar-fogo, a negociações de paz e ao fim da ocupação da Palestina por Israel.
Outros protestos também foram organizados em diversas cidades britânicas.
No sábado passado, cerca de 300 mil pessoas marcharam em Londres, segundo a polícia da capital britânica, na maior manifestação organizada na capital britânica desde 7 de outubro.
Desde então, a polícia de Londres registou 386 detenções relacionadas com o conflito, incluindo 253 relacionadas com manifestações.