Hospital em Gaza: médico denuncia "situação miserável" de milhares de doentes
AHMED EL MOKHALLALATI/REUTERS

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Hospital em Gaza: médico denuncia "situação miserável" de milhares de doentes

Acompanhe os últimos desenvolvimentos do 43.º dia de conflito entre Israel e o Hamas.

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"Solução de dois Estados é a única forma de garantir a segurança a longo prazo", defende Biden

Num artigo de opinião publicado no The Washington Post, Joe Biden escreve que Gaza e a Cisjordânia devem permanecer nas mãos da Autoridade Nacional Palestiniana, assim que Israel tenha conseguido derrotar o Hamas na Faixa de Gaza.

Hezbollah e Israel intensificam troca de disparos junto à fronteira do Líbano

O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje oito ataques contra objetivos militares israelitas, incluindo um 'drone', e manteve a escalada de tensão na fronteira desde o início há quase seis semanas do fogo cruzado entre as duas partes.

O Hezbollah indicou em diversos comunicados que nas suas ações deste sábado alvejou um 'drone' de combate com um míssil terra-ar na região norte do Israel, além de posições militares ao longo da linha divisória.

O grupo xiita libanês precisou que um dos ataques "com mísseis e projéteis de artilharia foi dirigido contra o quartel militar de Ramim, uma aldeia libanesa ocupada de Honin", e posteriormente prosseguiu a sua ofensiva contra duas outras posições, supostamente com vítimas, mas sem fornecer mais detalhes.

A agência noticiosa libanesa ANN indicou que Israel efetuou mais de 20 ataques no sul do Líbano ao longo do dia de hoje, e com as milícias libanesas a referirem terem detetado "aviões espiões israelitas" que sobrevoaram durante horas o espaço aéreo da localidade de Nabatieh.

Embaixador de Israel em Portugal: "Gaza não está sob ocupação. Não queremos governar Gaza"

O embaixador de Israel em Lisboa, Dor Shapira, aponta o dedo a Recep Erdogan por ter caracterizado Israel como um estado terrorista, dizendo que o presidente turco não tem autoridade para dar sermões sobre direitos humanos. O diplomata volta ainda a criticar António Guterres e o papel que a ONU tem tido, nesta nova fase do conflito, nas últimas seis semanas. A entrevista completa para ver e ler aqui, na íntegra.

"Cessar-fogo já! Fim do genocídio": centenas marcham em Lisboa para exigir libertação da Palestina

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O protesto foi organizado pelo Coletivo pela Libertação da Palestina, e também teve como objetivo exigir à classe política portuguesa uma posição firme contra a violência na região.

Israel ataca vários membros do Hamas na Cisjordânia

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O Crescente Vermelho aponta para a morte de cinco pessoas junto de um campo de refugiados perto da cidade de Nablus.

Hospital em Gaza: médico denuncia "situação miserável" de milhares de doentes

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Os ataques sucedem-se no norte e no sul a uma população encurralada. Ordenam-lhes que fujam, mas não há para onde. À medida que aumenta o número de feridos reduz o de hospitais - 25 foram já obrigados a fechar bem como 52 centros de saúde.

Novas manifestações no Reino Unido exigem um cessar-fogo em Gaza

Hospital em Gaza: médico denuncia "situação miserável" de milhares de doentes

Lusa

Hospital em Gaza: médico denuncia "situação miserável" de milhares de doentes
Mike Kemp

Milhares de pessoas manifestam-se este sábado no Reino Unido para apoiar os palestinianos e exigir um cessar-fogo em Gaza, em mais uma sábado de protestos naquele país.

Em Londres, em vez de um grande cortejo como nos cinco sábados anteriores, foram organizados numerosos comícios e desfiles.

No norte da capital britânica, centenas de pessoas manifestaram-se perto do gabinete do líder da oposição trabalhista, Keir Starmer, que é criticado por se recusar em pedir um cessar-fogo. Tal como o primeiro-ministro, Rishi Sunak, Starmer apela a pausas para permitir a entrega de ajuda humanitária.

"Estamos aqui para pressionar o Governo e Keir Starmer como líder do Partido Trabalhista para que pressionem o Governo israelita para um cessar-fogo", disse à France Presse um manifestante de origem jordana chamado Aziz, que se recusou a revelar o seu apelido.

Para este homem de 26 anos "uma pausa significa que há quatro horas sem massacre e depois vinte horas de massacre todos os dias". "Isso não faz sentido", acrescentou.

Segurando um cartaz que dizia "Bombardear um hospital é crime", Nicoleta, 36 anos, que trabalha no setor da saúde, apelou ao cessar-fogo, a negociações de paz e ao fim da ocupação da Palestina por Israel.

Outros protestos também foram organizados em diversas cidades britânicas.

No sábado passado, cerca de 300 mil pessoas marcharam em Londres, segundo a polícia da capital britânica, na maior manifestação organizada na capital britânica desde 7 de outubro.

Desde então, a polícia de Londres registou 386 detenções relacionadas com o conflito, incluindo 253 relacionadas com manifestações.

Comissão Europeia e Egito concordam em solução de dois Estados

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Lusa

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Egito, Abdelfatah al Sisi, concordaram hoje em definir um "horizonte político baseado numa solução de dois Estados" para Israel e a Palestina.

"Concordámos com o princípio da não deslocação forçada de palestinianos e com um horizonte político baseado numa solução de dois Estados", publicou Von der Leyen na sua conta na rede social X (antigo Twitter) no final de uma reunião com o presidente do Egito, hoje no Cairo.

Al Sisi vincou que o Egito rejeita de forma "categórica a deslocação de palestinianos, seja internamente ou para fora de suas terras, especialmente para as terras egípcias do Sinai", e reiterou que "a única solução para a causa palestiniana reside em alcançar uma solução abrangente e uma paz justa baseada na solução de dois Estados".

Durante a reunião, que contou também com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Shukri, e de altos responsáveis da União Europeia (UE), o presidente egípcio reiterou a "necessidade de um cessar-fogo imediato em Gaza e da proteção dos civis", além de que seja garantida a entrega de ajuda humanitária à população do enclave palestiniano que vive um "enorme sofrimento humanitário".

Por seu lado, a presidente da Comissão Europeia agradeceu ao Egito "pelo seu papel-chave na prestação e facilitação da ajuda humanitária aos palestinianos vulneráveis".