Israel negou ligações ao sequestro do navio no mar Vermelho pelos rebeldes do Iémen, e no norte do país houve lugar a resposta aos ataques do Hezbollah. Na Cisjordânia ocupada, manteve operações antiterroristas para controlar a contestação popular.
Três drones lançados pelo Hezbollah atingiram o posto de observação militar na fronteira entre Israel e o sul do Líbano, enquanto outros quinze foguetes terão explodido esta segunda-feira perto da cidade de Kyriat Shmona. segundo os porta-vozes militares,
Os ataques não provocaram vítimas mas desencadearam de imediato bombardeamentos de retaliação contra alvos do movimento xiita libanês.
Já na Cisjordânia, esta segunda-feira foi mais um dia de contestação. No funeral da mais recente vítima das tropas israelitas houve outra manifestação contra a ocupação.
A Autoridade Palestiniana garante que centenas de pessoas já terão morrido e ficado feridas desde o dia 7 de outubro, em confrontos com os soldados, ou vítimas de disparos dos colonos da Cisjordânia.
Nas imediações dos colonatos, vigora a lei da bala e os não judeus queixam-se de atos diários de violência sem qualquer justificação.
"É proibido irmos até às oliveiras, e as casas são como prisões. É proibido sair. É proibido abrir as janelas e, se abrirmos, somos alvejados", afirma o paramédico do Crescente Vermelho Rashar.
No mar Vermelho os rebeldes Hutis do Iémen sequestraram o navio Galaxy Leader, omo ação de solidariedade com o Hamas.
Já este mês, a marinha israelita reforçou a presença naval no mar Vermelho depois dos Hutis, financiados pelo Irão, lançarem mísseis contra a cidade de Eilat e tentarem bombardear o extremo sul de Israel.