É cada vez maior o risco de uma grande erupção vulcânica na Islândia. Há semanas que a situação começou a piorar e a zona de risco foi agora alargada. Desde o dia 10 de novembro que a população da Península de Reykjanes, no sul do país, está em estado de emergência.
Quase 500 terramotos atingiram a zona e aumentaram a possibilidade de atividade vulcânica. Desde então, cerca de 4.000 habitantes deixaram a cidade de Grindavik, com medo da catástrofe.
Esta terça-feira, a Organização de Meteorologia Islandesa anunciou que a zona de perigo foi alargada. Acredita-se que o vulcão Fagradalsfjall poderá entrar em erupção sem aviso prévio.
Cidade pode ficar meses em alerta
O número de terramotos caiu para 165, desde o início desta semana. Em casos anteriores, como o de 2021, a diminuição do número de ocorrências sísmicas significou a subida do magma para a superfície da terra.
As autoridades preparam-se para construir muros para desviar a lava e proteger a cidade.
Especialistas acreditam que pode levar meses até que a cidade esteja segura para os moradores.
A atividade vulcânica já é frequente na ilha. O caso mais grave foi uma erupção em 2010, quando a núvem de cinza obrigou ao encerramento do espaço aéreo de vários países europeus.