Na cimeira do clima, no Dubai, mais de 130 países assinaram um acordo para garantir a segurança alimentar. O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken avisou que este é um dos maiores riscos provocados pelas alterações climáticas.
O primeiro dia ficou marcado pelo acordo, em que as negociações começaram na cimeira do ano passado, sobre um fundo de perdas e danos dedicado a apoiar países afetados pelas alterações climáticas.
O fundo para financiamento de "perdas e danos" resultantes das alterações climática, sublinhando que é uma "conquista única".
"O facto de termos conseguido concretizar o que foi prometido em Sharm El-Sheikh (onde decorreu a COP27) – ativar e operacionalizar o fundo – é histórico e é uma conquista sem precedentes", afirmou Sultan Al Jaber, presidente do COP28
As verbas para este fundo vão ser geridas pelo Banco Mundial e a totalidade só será conhecida no fim da cimeira. Portugal já anunciou que vai contribuir com cinco milhões de euros.
Praticamente todos os líderes mundiais vão passar no palco principal da cimeira. O Biden não vai marcar presença e será representado por Anthony Blinken que chamou a atenção para um dos principais problemas dos dias de hoje.
"Uma população em crescimento significa que a procura global de alimentos deverá aumentar cerca de 50% até 2050. A escalada da crise climática significa que o rendimento das colheitas pode cair até 30% durante esse mesmo período. Portanto, façam as contas. Vamos alimentar cada vez mais pessoas num planeta onde o cultivo de alimentos se tornará cada vez mais difícil", diz o secretário de Estado norte-americano.
Esperam-se soluções reais para a luta contra as alterações climáticas. O continente africano tem sido um dos mais afetados, nos últimos anos, pelos efeitos do aquecimento global.
Com Lusa