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Fim das tréguas entre Israel e Hamas "é devastador", lamenta ONU

A interrupção dos combates, que terminou no final da passada semana, tinha começado a 24 de novembro, inicialmente durante quatro dias, até ter sido prolongada com a ajuda do Qatar e do Egito, países mediadores.

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Filippo Grande, alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os refugiados, Unidas considera “devastador” o fim das tréguas entre Israel e o Hamas. Lembra ainda a importância de um novo cessar-fogo para conseguir a paz no Médio Oriente.

À margem da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), que decorre no Dubai, Filippo Grande entende que o que aconteceu há dois dias "é devastador", referindo-se ao fim das tréguas humanitárias, que permitiram a libertação de reféns e prisioneiros. Nesse sentido, aponta que "a prioridade imediata" é que seja retomada.

"Eles [Israel e Hamas] precisam de retomar essa pausa (…) para que todo um processo mais positivo possa recomeçar", afirma.

Afirma ainda que o "processo de paz tem sido negligenciado" há vários anos e encarado como "algo irrelevante".

Centenas de pessoas foram libertadas

A interrupção dos combates tinha começado a 24 de novembro, inicialmente durante quatro dias, até ter sido prolongada com a ajuda do Qatar e do Egito, países mediadores.

Durante a trégua, o Hamas e outros militantes de Gaza libertaram mais de 100 reféns, a maioria israelitas, em troca de 240 palestinianos detidos em prisões de Israel.