A operação militar deixou um rasto de destruição no campo de refugiados de Jenin. O funeral das vítimas do raide tornou-se uma nova manifestação anti-israelita.
O Clube dos Prisioneiros, uma ONG que defende os presos na Cisjordânia ocupada, diz que só a noite passada houve 40 detenções. Segundo a Autoridade Palestiniana, desde 7 de outubro, o dia dos ataques do Hamas, há milhares de novos detidos pelo exército israelita.
Já terão sido mortos centenas de palestinianos na margem ocidental do rio Jordão. Muitas das vítimas foram abatidas a tiro pelos colonos judeus, que têm carta branca do Governo de Benjamin Netanyahu para ocupar território.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Estado condenou já a violência com origem nos colonatos, e decretou sanções aos colonos da Cisjordânia.
Na fronteira norte, Israel mantém os bombardeamentos diários a alvos do Hezbollah, no sul do Líbano. Esta semana, um dos ataques matou um soldado libanês da força de paz da ONU. Telavive continua a justificar as operações como legítima defesa.
No Mar Vermelho, Israel garante ainda que anulou outra ameaça. Diz que intercetou outro míssil dos rebeldes Houtis do Iémen e que tinha como alvo a cidade de Eilat.
Na costa iemenita, o navio apresado há duas semanas e propriedade de um bilionário israelita, é agora uma atração turística para os civis que vivem na região controlada pelos Houtis, o movimento financiado pelo Irão, e que expressou já a solidariedade com a luta do Hamas, na Faixa de Gaza.