Israel anunciou que bombardeou mais de 250 alvos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas. Com os combates concentrados na maior cidade do sul, Khan Younis, os comandantes militares dizem que o Hamas está à beira do colapso.
Os militares israelitas dizem que atacaram 250 alvos em 24 horas e confirmaram bombardeamentos e combates urbanos intensos.
A norte, há operações de limpeza na Cidade de Gaza, e no campo de refugiados de Jabalia, para eliminar comandantes do Hamas e destruir o complexo de túneis.
A sul, combate-se rua a rua e prédio a prédio, em Khan Younis.
Militares e governantes israelitas garantem já que o Hamas começa a dar sinais de colapso.
Mas no Cairo, o porta-voz das brigadas al-Qassam, - o braço armado do Hamas -, declarou que nenhum refém sairá vivo de Gaza sem negociações e reclamou já a destruição de 180 veículos militares israelitas nos últimos dez dias, desde o fim das tréguas
No território, o balanço palestiniano de quase 300 mortos e mais de 500 feridos só este fim de semana, agravou ainda mais a situação da população de Gaza.
A Organização Mundial de Saúde fala em catástrofe iminente.
“O sapato do meu marido é a única coisa que me resta dele”, disse uma vítima dos ataques, que tirou o objeto ao falecido amor como forma de ficar com “uma recordação” dele, confessou.
No fórum de Doha, o secretário-geral da ONU garantiu que mesmo com o veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança, vai insistir nos apelos a um cessar-fogo imediato em Gaza.
Noutra frente desta guerra, Israel continua a bombardear o sul do Líbano e alvos do Hezbollah.