A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, com maioria Republicana, aprovou esta quarta-feira a abertura formal de um inquérito de destituição do Presidente norte-americano, Joe Biden.
O atual presidente da câmara baixa do Congresso, Mike Johnson, havia justificado a decisão dos Republicanos de proceder à votação com a recusa da Casa Branca aos seus pedidos para obter mais informação.
Apesar de nos últimos meses vários Republicanos terem manifestado publicamente dúvidas em relação a esta investigação, a oposição conseguiu fazer aprovar o inquérito.
Biden é acusado de ter usado sua influência ao longo de sua carreira política para favorecer os negócios no exterior dos seus familiares, especialmente do seu filho Hunter Biden.
Embora a investigação tenha levantado questões éticas, não surgiram provas de que Biden tenha agido de forma corrupta ou aceitado subornos no seu cargo atual ou no cargo anterior como vice-presidente.
Contudo, a oposição acusa o Presidente Democrata de ter usado a sua influência quando era vice-presidente dos Estados Unidos no Governo de Barack Obama (2009-2017) para ajudar o seu filho Hunter e outros familiares em alegados negócios irregulares com países "inimigos", como a China.
Durante a investigação, Mike Johnson disse que os três comités que foram instaurados concluíram que a família Biden recebeu mais de 15 milhões de dólares (13,7 milhões de euros) de empresas e Governos estrangeiros da Ucrânia, Rússia, Cazaquistão, Roménia e China entre 2014 e 2019. Os seus sócios teriam recebido outros nove milhões de dólares (8,27 milhões de euros).
Até agora, as investigações não produziram qualquer prova de más práticas por parte de Biden.
Com LUSA