Um emigrante português na Islândia, país onde um vulcão entrou em erupção, disse à SIC Notícias que a Islândia é um dos mais preparados para erupções vulcânicas. João Birrento conta como é que os islandeses têm reagido à erupção do vulcão. Refere que tem sido mais um fenómeno turístico do que uma ameaça.
"Tem sido muito mais uma atração turística do que um perigo iminente de alguma coisa grave a acontecer na Islândia. Eles estão 'super' preparados para este tipo de situações, estão sempre a monitorizar a atividade sísmica", afirma.
O português, que vive numa aldeia a cerca de 300 quilómetros do vulcão, trabalha num hotel há dois anos. As autoridades estão constantemente em contacto com a população.
A situação que poderá ser mais perigosa será a nível de libertação de gases, sinaliza. No entanto, realça que afetará “mais a nível económico do que a nível de saúde”.
Erupção vulcânica está a diminuir
A erupção vulcânica na Islândia está a diminuir de intensidade e tem agora três saídas de lava, adiantaram as autoridades islandesas sobre falha de quatro quilómetros que surgiu a sudoeste de Reiquiavique, após semanas de atividade sísmica intensa.
Para já, não houve voos cancelados. Os guias e empresários do setor do turismo mostram-se aliviados com a diminuição da erupção que poderia ameaçar as reservas. Para os turistas é um misto de fascínio e preocupação, no entanto, também se sentiram tranquilizados, informa a agência Reuters.
Esta nova erupção, a quarta em dois anos, ocorreu a três quilómetros de uma pequena cidade de 4.000 habitantes, Grindavik, evacuada desde 11 de novembro após a declaração do estado de emergência na região, na sequência de uma acumulação significativa de magma.
A erupção começou na segunda-feira às 22:17 (hora de Lisboa), após um terremoto por volta das 21:00, de acordo com o Instituto Meteorológico da Islândia (IMO, na sigla em inglês).