A cidade de Belém, na Cisjordânia, vive este ano um Natal silencioso. As celebrações foram canceladas por causa da guerra. Mas nesta véspera natalícia, há comemorações que se mantêm um pouco por todo o mundo.
Milhares de pessoas percorreram, a pé, as ruas de Madrid. O objetivo da habitual marcha de pais natais na capital espanhola é recolher donativos para a Cruz Vermelha.
Na Ucrânia, que agora celebra o Natal a 25 de dezembro, um casal comemora a data junto pela primeira vez. Ela é católica, ele ortodoxo.
“Há, finalmente, um dia na Ucrânia que eu e o meu marido podemos passar juntos, e graças a Deus estamos juntos, vivos e de boa saúde”, disseram.
Numa cidade russa, na Sibéria, os faróis de mais de 800 carros iluminaram uma árvore que só pode ser vista do céu.
Na Índia, o Pai Natal vem vestido com duas toneladas de cebolas. A escultura tem 30 metros de comprimento.
Más em Jerusalém, este ano o Natal é diferente.
“O mundo inteiro celebra o Natal este ano, mas não em Belém, não o lugar onde nasceu o nosso Senhor Jesus Cristo”, lamentou uma habitante.
A guerra afastou os milhares de turistas que costumam celebrar o Natal em Belém, a 50 quilómetros de Gaza.
O Papa Francisco prestou homenagem, este domingo.
Este ano, as celebrações foram canceladas. Há apenas lugar para um presépio, as figuras estão rodeadas de escombros e de arame farpado, numa alusão à Guerra no Médio Oriente e em solidariedade com o povo palestiniano.