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Israel intensifica os ataques em Gaza e avisa que ofensiva vai continuar por semanas ou meses

Apesar dos apelos internacionais, a ajuda humanitária continua a entrar a conta-gotas em Gaza. O Hamas acusa os Estados Unidos de hipocrisia ao falar em proteção dos civis e em negociações de tréguas e de troca de prisioneiros.

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Ao dia 82 do conflito com o Hamas, Israel intensificou os ataques no norte e centro de Gaza e avisou que a ofensiva vai continuar por semanas ou meses. A situação nos hospitais continua a ser muito preocupante.

O norte de Gaza continua a ser flagelado diariamente pela artilharia israelita. Já esta semana, o Hamas contrapôs imagens que garante ser ainda de resistência à invasão na maior cidade do território.

Do centro, há outro vídeo israelita mas da progressão de colunas blindadas. Avançam em direção a Nuseirat, Maghazi e Bureij, os campos de refugiados onde haverá ainda combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica.

Serão ainda de Khan Younis, a segunda maior cidade de Gaza, outros registos do Exército israelita, de mais combates, rua a rua, e prédio a prédio.

Do lado palestiniano, o ministério da Saúde controlado pelo Hamas diz que a ofensiva está a provocar uma média de dez mortos por hora. O último balanço oficial é de mais de 21 mil mortos e cinquenta mil feridos. A Organização Mundial de Saúde confirma o estado catastrófico dos hospitais.

Apesar dos apelos internacionais, a ajuda humanitária continua a entrar a conta-gotas em Gaza. O Hamas acusa os Estados Unidos de hipocrisia ao falar em proteção dos civis e em negociações de tréguas e de troca de prisioneiros.

Noutras frentes, houve esta madrugada seis mortos noutra operação antiterrorista lançada na Cisjordânia ocupada, um território onde cresceu o apoio ao Hamas desde 7 de outubro.

Na fronteira norte, Israel garante que o sistema de defesa antiaérea Cúpula de Ferro intercetou e anulou ataques do movimento xiita Hezbollah lançados a partir do sul do Líbano.