Um sismo de enorme intensidade atingiu esta segunda-feira o Japão e lançou um alerta de tsunami na costa ocidental. Vários edifícios desabaram. Seis pessoas ficaram soterradas. Quatro pessoas morreram, de acordo com as últimas atualizações das autoridades.
Durante hora e meia, a terra quase não parou de tremer.
Houve mais de 20 sismos seguidos. O mais forte, de tal maneira intenso, derrubou edifícios, soterrou pessoas, originou incêndios e ondas de mais de um metro.
Ainda se temeu uma ameaça de um enorme tsunami na costa ocidental do Japão.
O sismo de 7.6 na escala de Richter teve o epicentro em Ishikawa, mas chegou a ser sentido em Tóquio, a cerca de 200 quilómetros.
Foi registado pouco depois das 16:00, hora local, 7:00 em Portugal continental. Com um alerta imediato de tsunami para quase toda a costa ocidental do Japão.
A ameaça foi descartada, ao longo do dia pelo Centro de Alerta de Tsunamis do Pacifico.
À medida que se tornaram visíveis as consequências do sismo, mais de 30 mil casas na região do epicentro ficaram sem eletricidade.
40 linhas de comboio foram encerradas, seis vias rápidas cortadas ao trânsito e um aeroporto fechado devido a uma fissura na pista.
O governo japonês criou um gabinete de crise de resposta a catástrofes.
A Agência Meteorológica do Japão prevê novos sismos com magnitude próxima ou até superior à deste terramoto nos próximos dois a três dias.
As autoridades japonesas confirmaram a morte de quatro pessoas na sequência dos fortes sismos que hoje abalaram o Japão e que já levaram o presidente dos EUA, Joe Biden, a manifestar disponibilidade para prestar "toda a ajuda necessária".
Testemunhos de turistas
A região mais atingida é muito procurada para desportos de neve. Turistas e residentes falam em momentos de pânico.