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Mais de um milhão de jovens impedidos de estudar desde o início do conflito em Gaza

Desde 7 de outubro, quatro mil estudantes morreram e mais de sete mil ficaram feridos. Mais de 200 professores, de todos os níveis de ensino, também perderam a vida. Alertamos para a violência de algumas imagens.

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Em quase três meses de conflito no Médio Oriente, parece não haver tréguas nos bombardeamentos israelitas sobre Gaza. Esta terça-feira, um bombardeamento aéreo contra o que seria um refúgio de elementos do Hamas em Khan Younis matou quatro pessoas.

Um voo sobre um campo de refugiados pode ser acompanhado de números que ajudem a dar corpo e alma a quem se viu obrigado a viver nestas tendas.

De acordo com a televisão Al-Jazeera, entre os dois milhões e meio de palestinianos deslocados há 625 mil crianças, adolescentes e jovens adultos impedidos de estudar. Até porque mais de 350 edifícios de Gaza que representam 70 por cento das escolas foram destruídos por bombardeamentos israelitas.

Quatro mil estudantes morreram e mais de sete mil ficaram feridos. Mais de 200 professores, de todos os níveis de ensino, também perderam a vida.

No avesso desta realidade, Israel responde há quase três meses a um ataque do Hamas, que matou 1200 pessoas e em que 240 foram raptadas e mais de metade libertadas num cessar fogo em Novembro.

Dia a dia contam-se os disparos feitos, o que foi atingido, a que horas e em que zona e com que objetivo. Esta terça-feira, um ataque aéreo israelita contra o que seria um refúgio de elementos do Hamas em Khan Younis matou quatro pessoas.

A África do Sul fez uma queixa de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça contra Israel, que já se defendeu.