Nos primeiros dois dias do ano, a guarda costeira espanhola, resgatou centenas de pessoas ao largo das Canárias.
O bom tempo e o mar calmo, na região, estão a facilitar a travessia do Atlântico e a levar para o arquipélago, dezenas de pequenas embarcações, que os espanhóis chamam cayucos, carregadas de migrantes que tentam entrar na União Europeia.
A rota até às ilhas tem vindo a ser cada vez mais usada pelas redes de tráfico humano, para evitarem os controlos no Mediterrâneo.
O ano passado houve um aumento de mais de 140% de chegadas às Canárias e até meados de dezembro cerca de 40 mil, o que fez com que Espanha passasse a ser o 2º país europeu, depois de Itália, que mais migrantes recebeu em 2023.
O presidente do governo regional das Canárias exigiu, na terça-feira, que a questão da migração ilegal para o arquipélago seja um tema de Estado e que Madrid assuma a sua quota parte de responsabilidade no esforço que a região tem feito.