Os relatos do que se passa na Ucrânia repetem-se, mas ninguém está preparado para os sentir na própria pele.
"Esta parede provavelmente salvou-nos a vida. A única coisa que caiu foi o estuque, mais nada. Não houve estilhaços, graças a Deus", conta Olena Ohiievych, residente em Kiev.
Nos ataques aéreos russos a Kiev, na terça-feira, quatro pessoas perderam a vida e mais de 90 ficaram feridas.
O bombardeamento de áreas residenciais foi lançado horas depois de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter prometido vingar a morte de civis russos através de ataques semelhantes na Ucrânia.
Além da capital ucraniana, também a cidade de Kharkiv foi violentamente atingida.
Nas redes sociais o chefe da diplomacia da Polónia pediu mais mísseis de longo alcance para a Ucrânia, defendendo ainda que os aliados devem responder à agressão russa numa linguagem que Vladimir Putin entenda.
Varsóvia defende ainda mais sanções como a que foi imposta recentemente por Bruxelas à maior empresa estatal russa de diamantes: Alrosa.
A empresa e respetivo líder fazem parte da lista negra da União Europeia sujeita à proibição de vistos, congelamento de bens e um embargo às exportações.