O líder do Hezbollah acusa Israel de ter assassinado o número dois do Hamas, em Beirute. A ação, não reivindicada, é vista pelo chefe da diplomacia da União Europeia como uma escalada do conflito no Médio Oriente, cujo problema só pode ser solucionado sob imposição externa.
Veio a Lisboa para um seminário diplomático com a situação do Médio Oriente no horizonte, onde os ataques de houthis contra embarcações continua. Mas, para Josep Borrell, o problema macro terá de ter uma solução imposta pelo exterior.
O assassinato do vice-presidente do Hamas, em Beirute, é visto como uma escalada do conflito. Apesar de Israel não ter reivindicado a intervenção militar, com um drone, no Líbano, o Hamas reforça a ameaça.
O discurso é acompanhado pelo líder do Hezbollah. Hasan Nasrallah reapareceu para apontar o dedo ao que chamou de 'flagrante agressão israelita'.
A organização tinha avisado que atos destes representariam uma linha vermelha. Mas o líder do Hezbollah não anunciou uma resposta de larga escala. O Irão classifica o assassinato como desespero israelita.
A situação está agora mais tensa, Israel tem o exército em alerta máximo no norte para uma possível reação de larga escala. Preocupação adicional porque o Hezbollah tem muito maior poderio militar do que o Hamas.