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Putin promete ajudar viúvas de soldados mortos na Ucrânia com pagamentos

De acordo com meios de comunicação social russos independentes, mais de 40.000 soldados russos morreram nos 22 meses de combate, enquanto a NATO estima as baixas russas - mortos, feridos e mutilados - em mais de 300.000.

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O Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu a familiares de soldados mortos na guerra contra a Ucrânia que vai tratar com o ministro da Defesa de problemas como pagamentos às viúvas ou de hipotecas.

Num encontro com familiares a propósito do Natal ortodoxo, que se celebra este domingo, Putin disse que vai reunir-se na segunda-feira com o ministro Serguei Shoigu e que falará sobre a questão, segundo a agência espanhola EFE.

Desconhece-se o número de soldados russos mortos na Ucrânia desde que Putin ordenou a invasão do país vizinho em 24 de fevereiro de 2022.

O Ministério da Defesa russo comunicou pela última vez o número de baixas nas fileiras do exército russo em setembro de 2022, quando calculou o número de mortos em 5.937.

De acordo com meios de comunicação social russos independentes, mais de 40.000 soldados russos morreram nos 22 meses de combate, enquanto a NATO estima as baixas russas - mortos, feridos e mutilados - em mais de 300.000.

Recentemente, um grupo de esposas e familiares de reservistas apelou a Putin para que suspendesse a mobilização por tempo indeterminado.

Putin celebrou o Natal ortodoxo na companhia de familiares dos soldados mortos na guerra contra a Ucrânia, que entrou no terceiro ano.

O líder russo começou por se encontrar com "as famílias dos heróis" na residência de campo em Novo-Ogariovo onde depois assistiram juntos à cerimónia de Natal numa pequena capela.

Putin afirmou que o encontro era "um sinal claro e compreensível" para que os funcionários russos apoiassem de todas as formas possíveis as famílias dos soldados que "lutam heroicamente" em defesa dos "interesses do país".

Como é tradição, Putin também felicitou os russos pelo Natal ortodoxo, que, segundo referiu, "une milhões de pessoas em torno dos ideais de bondade, compaixão e justiça".

Há um ano, Putin declarou unilateralmente uma trégua de Natal de 36 horas, que foi rejeitada pela Ucrânia.

Com Lusa