Mundo

Órban intransigente: "A ajuda financeira à Ucrânia deve ser prestada fora do orçamento da UE"

Hungria apresenta-se como o grande opositor ao novo apoio financeiro ao país que mantém um conflito armado há quase dois anos com a Rússia.

Loading...

Decorreu esta terça-feira, em Bruxelas, a reunião do Conselho de Assuntos Económicos e Financeiros da União Europeia (Ecofin), onde os ministros das Finanças debateram o novo pacote de ajuda financeira à Ucrânia.

O impasse nos 50 mil milhões de euros para Kiev mantém-se, com a Hungria a assumir o papel de grande opositor ao novo apoio ao país que está em guerra com a Rússia quase há dois anos.

Com ou sem o apoio de Viktor Órban haverá um acordo. Em Bruxelas, pensa-se numa alternativa caso o primeiro-ministro húngaro diga não, apesar de ser mais difícil e menos vantajoso para Kiev.

"Queremos que a assistência financeira à Ucrânia seja prestada fora do orçamento da União Europeia. Queremos discutir a alteração do orçamento e a assistência à Ucrânia separadamente", afirmou Órban.

Na primeira reunião dos ministros das Finanças da União Europeia sob a presidência belga, o esforço é chegar a um consenso. Em princípio, a decisão deverá ser anunciada só no dia 1 de fevereiro, dia em que os líderes europeus vão estar reunidos.

O tempo é escasso e o FMI já avisou que até março a Ucrânia pode ter um problema financeiro se não entrar mais dinheiro nos cofres.