No decorrer de uma reunião parlamentar da Comissão de Finanças em Israel, familiares de reféns do Hamas protestaram por ação política.
"Não vão ficar aqui sentados enquanto eles estão a morrer lá!", gritaram os manifestantes.
No domingo à noite, os familiares dos reféns montaram uma tenda em Jerusalém e prometeram permanecer no local em protesto até que o Governo liderado por Netanyahu alcance um acordo para libertar as pessoas sequestradas que ainda estejam na Faixa de Gaza, enclave palestiniano controlado pelo grupo islamita palestiniano Hamas desde 2007.
Os familiares dos reféns intensificaram os protestos nos últimos dias, exigindo que o Governo israelita "faça mais" para libertar os prisioneiros do Hamas.
A atual guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita no sul do território israelita, que matou cerca de 1.200 pessoas e fez mais de 200 reféns (dos quais mais de 100 permanecem em Gaza), em 7 de outubro. Em retaliação, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma ofensiva aérea e terrestre que tem provocado um elevado nível de destruição de infraestruturas na Faixa de Gaza.
A ofensiva israelita já matou mais de 25 mil pessoas na Faixa de Gaza e feriu mais de 60 mil, segundo os números mais recentes divulgadas pelas autoridades do enclave, controladas pelo Hamas.
Com Lusa