Há quase dois anos, Vladimir Putin justificou a invasão da Ucrânia com a defesa dos habitantes de língua russa. O presidente ucraniano anunciou esta segunda-feira que pretende que seja concedida dupla nacionalidade aos estrangeiros que combatem ao lado dos ucranianos.
Volodymyr Zelensky assinou no dia que assinala a Unidade Nacional da Ucrânia, que uniu leste e oeste em 1919, um decreto para preservar a identidade étnica dos ucranianos, que historicamente sempre habitaram territórios dentro das fronteiras da Rússia.
Descendentes de ucranianos étnicos poderão ter dupla nacionalidade, assim como estrangeiros que combatem os invasores russos.
De visita a Kiev, o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, comparou a guerra na Ucrânia, a uma batalha entre o bem e o mal.
O encontro visa estreitar laços, depois de meses de relações políticas tensas entre os dois países. Em setembro, o anterior governo polaco encerrou o mercado aos cereais ucranianos e afirmou que iria deixar de enviar armas para a Ucrânia e investir no seu próprio Exército.
Tusk anunciou agora que os dois países estão agora a concluir negociações para a produção conjunta de munições e armas.
As autoridades pró-Moscovo em Donetsk afirmam que as forças ucranianas combinaram fogo de artilharia com projéteis de calibre 152 e 155 milímetros no ataque que no domingo matou 27 pessoas no mercado de Kirovsky.