O governo dos Estados Unidos já identificou os três soldados mortos no ataque a uma base militar norte-americana na Jordânia no domingo.
Tratam-se de um homem, William Jerome Rivers de 46 anos e de duas mulheres, Kennedy Ladon Sanders de 24 anos e a especialista Breonna Alexsondria Moffett de 23 anos.
Segundo a BBC, estes três membros pertenciam a uma unidade de reserva do exército, baseada em Fort Moore, no estado da Geórgia.
O departamento da defesa norte-americano diz que mais de 40 militares ficaram feridos.
O Tenente-General Jody Daniels, Chefe da Reserva do Exército e Comandante Geral do Comando da Reserva do Exército dos EUA, já prestou homenagem aos soldados que morreram.
“Em nome da Reserva do Exército, compartilho a tristeza sentida pelos amigos, familiares e entes queridos. Os serviços e sacrifícios não serão esquecidos e estamos empenhados em apoiar aqueles que ficaram para trás após esta tragédia”, disse o general Daniels.
Origem do ataque
Desde meados de outubro, as forças norte-americanas têm enfrentado uma onda de ataques, a maioria reivindicados por combatentes de grupos armados pró-Irão, que afirmam que está a agir em retaliação pelo apoio dos Estados Unidos a Israel na sua guerra contra o Hamas em Gaza.
As forças dos EUA e da coligação foram atacadas pelo menos 165 vezes desde meados de outubro, incluindo 66 vezes no Iraque, 98 vezes na Síria e uma vez na Jordânia, utilizando uma "mistura" de ataques de 'drones' (aeronaves sem tripulação), mísseis, morteiros e mísseis balísticos de curto alcance, segundo o alto oficial militar norte-americano.
O ataque de domingo atingiu a Torre 22, uma base logística em território da Jordânia. Os três soldados mortos representam as primeiras vítimas mortais de soldados norte-americanos num ataque desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, em 7 de outubro.
Estas perdas norte-americanas aumentam ainda mais os receios de uma escalada na região, à medida que os combates se intensificam na Faixa de Gaza, bombardeada e sitiada por Israel.
A Casa Branca prometeu na segunda-feira uma retaliação "consequente" por este ataque.
