O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou esta quarta-feira os termos "delirantes" do Hamas para um cessar-fogo e um acordo de libertação de reféns. O grupo islamita propôs um acordo de trégua em três fases.
Não é uma surpresa, mas Maria João Tomás explica as razões.
“Não é surpresa nenhuma, porque Netanyahu já vem dizendo repetidamente, em primeiro lugar que a guerra está longe de acabar e ainda faltam uns meses para a vitória final e, em segundo lugar, há uma certa vontade de voltar a Gaza”.
Israel já esteve em Gaza durante alguns períodos, durante quase 20 anos. O Hamas, quer a retirada completa das tropas de Israel e quer a reconstrução de Gaza. O Governo Netanyahu não quer.
"Temos aqui uma conjuntura que não permite vislumbrar qualquer acordo de paz".