Uma delegação de congressistas dos Estados Unidos, republicanos e democratas, chegou esta sexta-feira a Kiev. Na véspera, foi dado um primeiro passo no Senado para a aprovação do pacote de ajuda à Ucrânia.
Herói da Ucrânia, o título com que Volodymir Zelensky agraciou o carismático general que recusou demitir-se quando, há uma semana, lhe indicou a porta de saída. Mudar o comandante-em-chefe das forças armadas em plena guerra gerou sobressalto.
Zelensky está a ser acusado pelos partidos da oposição de desbaratar o capital de confiança de Zaluzhni entre os militares e, de abalar a unidade do país, ainda que possa ser uma vantagem, há quem não veja com bons olhos o facto do general Syrskyi ter nascido e estudado na Rússia.
Na mensagem televisiva em que justificou a substituição, Zelensky apontou o fracasso da contraofensiva no verão.
Na primeira mensagem às tropas, via Telegram, o novo comandante-em-chefe das forças armadas revelou que pretende otimizar o exército e que novas tarefas estão já na agenda.
O Kremlin assegura que a mudança de liderança das Forças Armadas da Ucrânia é irrelevante para o curso da guerra.
Sobre o relatório que aponta oito mil civis mortos nos combates e bombardeamentos russos em Mariupol, o porta-voz russo acusou os combatentes ucranianos de serem os responsáveis e de usarem escudos humanos.