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Lloyd Austin, secretário da Defesa dos Estados Unidos, foi novamente hospitalizado

O chefe do Pentágono, que foi diagnosticado com cancro da próstata e recentemente operado, foi levado para um estabelecimento militar nos arredores de Washington devido ao que parecia ser um problema de bexiga.

Lloyd Austin, secretário da Defesa dos Estados Unidos, foi novamente hospitalizado
Susan Walsh / AP

O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, cujas hospitalizações secretas suscitaram polémica, foi novamente internado este domingo, anunciou o Pentágono, especificando que desta vez a Casa Branca foi imediatamente notificada.

O chefe do Pentágono, que foi diagnosticado com cancro da próstata e recentemente operado, foi levado para um estabelecimento militar nos arredores de Washington devido ao que parecia ser um problema de bexiga, disse em comunicado o porta-voz do ministério, Pat Ryder.

Austin "foi para o hospital com os sistemas de comunicações confidenciais e não confidenciais necessários ao desempenho das suas funções", disse Ryder.

Segundo o porta-voz, o adjunto do secretário da Defesa está pronto para assumir as funções de Lloyd Austin, se necessário.

Em 1 de fevereiro, o secretário da Defesa dos Estados Unidos pediu desculpas publicamente pela forma como reagiu após ter sido diagnosticado com cancro da próstata, admitindo que deveria ter comunicado o seu internamento hospitalar.

"Quero ser claro. Não agi corretamente", admitiu o chefe do Pentágono, perante os meios de comunicação social, numa mensagem em que assumiu "total responsabilidade" pelos seus erros.

Austin explicou que quando recebeu a notícia foi como "um soco no estômago" e que a sua primeira reação foi manter a sua situação no foro privado, embora isso significasse que durante alguns dias nem o Presidente dos EUA, Joe Biden, nem a figura número dois do Departamento de Defesa, Kathleen Hicks, tivessem ficado a par da sua hospitalização.

"A população americana tem o direito de saber se os seus líderes sofrem de problemas de saúde que possam afetar a sua capacidade de realizar o seu trabalho, mesmo que temporariamente", reconheceu Austin, lembrando também que já está aberta uma investigação interna a esta situação.

Austin prometeu na altura que caso esta situação se repetisse haveria uma notificação imediata.

Austin também aproveitou a oportunidade para dar detalhes sobre os seus problemas médicos, que em dezembro envolveram uma cirurgia pouco invasiva, mas que levou a um novo internamento hospitalar no início de janeiro, levando os médicos a recomendar que ficasse por alguns dias numa unidade de cuidados intensivos.