O Provedor de Justiça da Ucrânia pediu esta terça-feira às Nações Unidas e à Cruz Vermelha internacional que investiguem as mortes dos seis militares ucranianos feitos prisioneiros durante a tomada da cidade.
O exército ucraniano assegura que perante a impossibilidade de evacuar totalmente a área de Avdiivka, de onde bateu em retirada, chegou a um acordo com a Rússia para que prestasse assistência aos feridos que seriam mais tarde trocados por prisioneiros de guerra russos.
Denuncia que o acordo foi quebrado e acusa as forças russas de terem executado seis soldados gravemente feridos, que não puderem ser resgatados devido aos intensos bombardeamentos.
Foram os familiares de três dos soldados ucranianos mortos que identificaram os corpos, num vídeo divulgado por fontes russas nas redes sociais logo após a tomada de Avdiivka.
A perda de Avdiivka e as lições retiradas estão já a ter efeitos noutra frente crítica. A Ucrânia está a acelerar a construção de linhas de defesa e a fortalecer posições de combate em Kupiansk.
Depois de visitar a linha de frente em Kupiansk, Volodymyr Zelensky admitiu que o atraso da ajuda internacional está a gerar enormes dificuldades ao exército ucraniano.
A Suécia diz que manter a ajuda a Kiev é uma questão de decência e humanidade.
Estocolmo avançou com o 15.º pacote de apoio à Ucrânia, com 633 milhões de euros em munições, navios de guerra, armas submarinas e sistemas antiaéreos.