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“Nunca recuámos”: G7 reforça apoio à Ucrânia na guerra

Zelensky reafirmou, na cimeira do G7, a sua confiança numa "vitória comum" dos países aliados sobre a Rússia. A presidente do grupo e primeira-ministra italiana assegurou que a Ucrânia pode "contar com todas as nações do G7 e com a UE”.

Giorgia Meloni e Zelensky
Giorgia Meloni e Zelensky
UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SER

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou este sábado na cimeira do G7 que o seu país conta com a ajuda das potências democráticas para proteger o povo ucraniano e derrotar a Rússia na guerra que cumpre dois anos.

"Contamos convosco", disse Zelensky, que reafirmou a sua confiança numa "vitória comum" dos países aliados sobre a Rússia, perante os primeiros-ministros de Itália e do Canadá, Giorgia Meloni e Justin Trudeau, e pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que visitaram a capital ucraniana por ocasião do segundo aniversário do início da invasão russa na Ucrânia.

"É frequente ouvirmos dizer que a história nos observa, e é absolutamente verdade", afirmou o líder ucraniano sobre a importância histórica do momento que o seu país atravessa.

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“Ucrânia pode contar com todas as nações”

A presidente do G7 e primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, abriu a reunião por videoconferência do grupo, a partir de Kiev, a assegurar ao Presidente da Ucrânia que o apoio ao seu país não cessará.

"Caro Volodymyr, deve saber que a Ucrânia pode contar com todas as nações do G7 e com a União Europeia. Nunca recuámos e não temos intenção de o fazer agora, apesar do que diz certa propaganda", disse Meloni, referindo-se à Rússia.

Além de Volodymyr Zelensky, participaram na reunião a partir de Kiev a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.

Os líderes do Japão, dos Estados Unidos da América (EUA), do Reino Unido e da Alemanha participam por videoconferência e o Presidente francês, Emmanuel Macron, está ausente, tendo sido substituído pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjourn.

"Há dois anos, a Rússia chocou o mundo ao invadir a Ucrânia. O plano de Putin era uma guerra relâmpago que devia fazer capitular a Ucrânia em dias, provavelmente, com o objetivo de voltar o nosso olhar para outros Estados vizinhos em solo europeu", disse a primeira-ministra italiana.

O G7 integra Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A União Europeia também está representada.