É a escalada confirmada da guerra no Médio Oriente. Pela primeira vez, desde outubro passado, Israel bombardeou, nesta segunda-feira, redutos do Hezbollah, no leste do Líbano.
No leste do Líbano, os funerais das vítimas transformaram-se em manifestação anti-Israel. O Hezbollah jurou já vingança pelo bombardeamento ao vale de Bekaa.
Telavive confirmou oficialmente este ataque ao reduto do movimento xiita libanês. Diz que o alvo foi uma unidade de defesa antiaérea que abateu um drone israelita.
Na Faixa de Gaza, e ao mesmo tempo que negoceia a libertação dos reféns, Israel mantém operações militares no sul do território, onde estão encurralados milhão e meio de civis. Prepara a ofensiva final a Rafah onde garante estarem os últimos combatentes do Hamas.
No Conselho de Direitos Humanos da ONU, António Guterres disse que a ofensiva israelita em Rafah acabará com os programas de ajuda humanitária.
Em Gaza, a Human Rights Watch apela também a tréguas imediatas e acusa Israel de estar a matar à fome quase 2 milhões e meio de palestinianos.
Em Israel, o dia ficou marcado por nova manifestação junto ao Supremo Tribunal. Centenas de pessoas voltaram a protestar contra a lei que liberta os jovens ultraortodoxos do serviço militar obrigatório e apoiam a posição do exército que defende o alistamento de 63 mil potenciais soldados para as forças armadas, esgotadas após cinco meses de guerra com o Hamas.