Israel e Hamas discutem uma nova pausa humanitária no Qatar e no Egito. Ao mesmo tempo, Benjamin Netanyahu garante que a ofensiva em Rafah tem mesmo que avançar. Um contrassenso, segundo Ricardo Alexandre, que afirma que não é com Netanyahu de um lado e o Hamas do outro que a solução diplomática vai surgir para a Palestina.
O primeiro-ministro israelita entende que, se a ofensiva de Rafah avançar, Israel está, não a meses, mas a semanas de concluir a operação na Faixa de Gaza. Diz o chefe do Governo de Israel que, dos 24 batalhões do Hamas, 18 já foram destruídos e, dos 6 restam, 4 estão na zona de Rafah e, portanto, quer o mais rapidamente possível levar para a frente esta operação.
Para Ricardo Alexandre, Netanyahu está a ser pressionado pelos ministros mais radicais que tem no seu próprio governo das finanças e da segurança no nacional,
“Mas não deixa de parecer um contrassenso, quando se está a ultimar um processo negocial que tem por objetivo libertar os reféns, que é aquilo que no fundo a população Israelita mais pede, libertar a cerca de uma centena de reféns que ainda estão em cativeiro do Hamas, o primeiro-ministro de Israel insiste na estratégia que tem seguido desde o início”.
Netanyahu também já admitiu que rejeita a solução dos dois Estados até apresentou um plano de uma pós governação, ou seja, temos Benjamin Netanyahu quase ir em direção contrária a tudo o que os líderes internacionais têm feito em termos diplomáticos, precisamente o que prova que,
"Enquanto Netanyahu e o Likud, apoiados pelos tais ministros ultra radicais de direita, estiverem no poder, não vai haver solução para a questão da Palestina (…). Não é certamente com Netanyahu de um lado e o Hamas do outro que a solução diplomática vai surgir.
Ucrânia crítica os países do Ocidente
O Ministro da Defesa da Ucrânia fez uma crítica bem direta aos países do Ocidente ao dizer que são os principais culpados pelo ponto atual do avanço das tropas no terreno, tendo em conta o atraso a nível das armas.
“Temos os dirigentes políticos europeus claramente mobilizados para continuar no apoio à Ucrânia (…) mas os Ucranianos não deixam de ter razão quando dizem que ae2ntrega de armas tem sido lenta e a conta-gotas, muito aquém daquilo que são as necessidades no terreno. O Governo ucraniano foi alertando há já bastante tempo para o que poderia acontecer se não houvesse uma entrega de armas mais substancial com os meios que a Ucrânia pediu”.
Momento decisivo para a Ucrânia joga-se nos EUA
Hoje há um reunião marcada por Emanuel Mácron, que junta os líderes europeus hoje em Paris. Há também um encontro na Casa Branca, onde o Presidente Joe Biden recebe o speaker, o líder da maioria republicana no na Câmara dos Representantes Mike Johnson, que tem sido o rosto daqueles que se opõem à aprovação de uma lei que permite o financiamento dos 60 mil milhões de dólares à Ucrânia.
“Esse é o momento decisivo, porque depende dos Estados Unidos principalmente a assistência militar à Ucrânia”.