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Estados Unidos destroem míssil terra-ar dos Houthis no Iémen

As forças norte-americanas conduziram, na sexta-feira, "um ataque de autodefesa contra um míssil terra-ar (...) que estava pronto para ser lançado a partir de áreas controladas pelos Houthis no Iémen".

Apoiante Houthi cm uma simulação de avião de combate com cartazes onde se lê 'Alá é o maior de todos, morte a América, morte a Israel, maldição para os judeus, vitória para o Islão' num protesto contra os EUA e Israel e em apoio a palestinianos, em Sanaa, Iémen, 1 de março de 2024.
Apoiante Houthi cm uma simulação de avião de combate com cartazes onde se lê 'Alá é o maior de todos, morte a América, morte a Israel, maldição para os judeus, vitória para o Islão' num protesto contra os EUA e Israel e em apoio a palestinianos, em Sanaa, Iémen, 1 de março de 2024.
YAHYA ARHAB

Os Estados Unidos destruíram no Iémen um míssil terra-ar dos rebeldes Houthis, que constituía uma "ameaça iminente" para os aviões norte-americanos na região, anunciou hoje o comando militar dos EUA para o Médio Oriente (Centcom).

As forças norte-americanas conduziram, na sexta-feira, "um ataque de autodefesa contra um míssil terra-ar (...) que estava pronto para ser lançado a partir de áreas controladas pelos Houthis no Iémen", afirma-se numa publicação do Centcom na rede social X.

O míssil representava "uma ameaça iminente para os aviões norte-americanos na região", afirmou o comando, sem dar mais pormenores.

No mesmo dia, os Houthis lançaram um míssil antinavio que caiu no Mar Vermelho sem danificar embarcações, disse a mesma fonte.

Apoiado pelo Irão, o grupo xiita tem atacado desde novembro navios que acreditam estar ligados a Israel, alegando estar a agir em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza.

Em resposta aos ataques dos Houthis , os Estados Unidos, que apoiam Israel, criaram uma força multinacional de proteção marítima no mar Vermelho em dezembro e, com a ajuda do Reino Unido, lançaram ataques no Iémen contra os Houthis .

Desde então, os rebeldes alargaram os ataques a navios ligados aos Estados Unidos e Reino Unido.

Em resposta a estes ataques, as forças de Washington e Londres realizaram ofensivas contra 18 alvos Houthis em oito locais distintos no Iémen, a 24 de fevereiro.

Uma pessoa morreu e oito outras ficaram feridas, anunciou a agência de notícias oficial dos Houthis .