Pelo menos oito palestinianos morreram esta terça-feira, depois de o exército israelita ter bombardeado a cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, quando as autoridades palestinianas denunciam uma "catástrofe humanitária e sanitária".
O ataque teve como alvo uma residência familiar perto do Hospital Europeu de Gaza, disseram fontes médicas locais à agência de notícias palestiniana WAFA.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), afirmou que o exército israelita já matou 364 profissionais de saúde e prendeu 269 no local de trabalho.
Os ataques contra as infraestruturas sanitárias provocaram a destruição de 155 edifícios de saúde e colocaram fora de serviço 32 hospitais e 53 centros médicos. O Ministério palestiniano registou ainda 126 ataques a ambulâncias.
"A situação sanitária é absolutamente catastrófica e indescritível, e está a piorar cada vez mais devido à falta de assistência médica necessária. A ocupação israelita provocou deliberadamente uma catástrofe humanitária e sanitária incalculável e contribuiu para a propagação de epidemias e doenças infecciosas", de acordo com um comunicado.
O Governo israelita também registou quase um milhão de casos de doenças infecciosas para as quais não tem capacidade de prestar cuidados. O comunicado referiu ainda que estão a ser registadas mortes por desidratação e subnutrição no norte da Faixa de Gaza.