A ofensiva que está a obliterar a Faixa de Gaza foi ordenada há cinco meses pelo do chefe do Governo de Telavive na sequência do massacre de 7 de outubro em Israel.
"Mais do que a ajudar, o primeiro-ministro israelita está a prejudicar o país". As declarações são do presidente dos EUA que defende ainda que o governo de Telavive deveria "dedicar mais atenção à vida dos inocentes" em Gaza.
Histórico aliado de Israel, os EUA prometem manter o apoio militar a Telavive, mas não admitem uma repetição do que aconteceu nos últimos meses.
Biden equipara também a anunciada invasão israelita de Rafah, no sul de Gaza, a uma "linha vermelha" que não deve ser ultrapassada.
Em Gaza, as condições de sobrevivência são cada vez mais precárias, além dos constantes bombardeamentos a fome está agora entre as maiores ameaças.
Sobre o território, países como os EUA e a Jordânia continuam a lançar centenas de contentores com água e alimentos. Da ilha de Chipre e de uma base norte-americana da Virgínia deverão chegar em breve mais dois navios com ajuda humanitária.
A guerra em Gaza continua a dividir a comunidade internacional e até a opinião publica israelita.
Este sábado uma manifestação em Telavive pelo fim da ofensiva acabou em confrontos, o protesto aconteceu na mesma altura em que noutro ponto da cidade dezenas de pessoas exigiam a libertação imediata dos mais de 100 reféns que continuam nas mãos do Hamas.