No Qatar, prosseguem as negociações para um cessar-fogo em Gaza, apesar do Hamas ter ameaçado abandonar as conversações, depois da incursão israelita ao Hospital Al-Shifa. No terreno, prossegue a ofensiva com novos ataques a Rafah.
Às morgues em Rafah não param de chegar os corpos das vítimas e familiares dilacerados pela perda.
O desespero aumenta com o medo de uma possível operação militar na cidade no extremo-sul do enclave, último refúgio para mais de um milhão de palestinianos.
Encurralados em Rafah estão mais de um milhão de palestinianos, muitos demasiado frágeis, com fome e doentes para serem novamente deslocados.
Os EUA insistem que uma operação militar na cidade seria um erro.
Sem pôr em causa o apoio a Israel, os EUA insistem nas negociações para alcançar um acordo que permita um cessar-fogo, a entrada de mais ajuda e a libertação de reféns.
Blinken prepara-se para uma nova viagem ao Médio Oriente, numa altura em que prosseguem as negociações no Qatar, apesar do Hamas ter ameaçado abandonar as conversações, depois da incursão israelita ao Hospital Al-Shifa.
Segundo as forças israelitas, a operação desta segunda-feira permitiu eliminar dezenas de terroristas e um dos principais responsáveis do Hamas.
As autoridades de Gaza apenas confirmam a morte de vários civis, incluindo deslocados, médicos e doentes que estavam no complexo hospitalar. Acusam também Israel de terem detido vários jornalistas que faziam a cobertura do ataque.