O Congresso dos Estados Unidos quebrou um impasse político de seis meses ao aprovar um pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 57 mil milhões de euros. Zelensky agradeceu já a decisão que será votada ainda esta semana no Senado.
Antes da votação decisiva, as bandeiras ucranianas foram agitadas pelos congressistas democratas. Os democratas, em bloco, e uma maioria de republicanos aprovaram, assim, o pacote de ajuda militar à Ucrânia, desbloqueando um impasse político que durava há seis meses.
O reforço do apoio a Kiev será votado pelo Senado ainda esta semana, na terça-feira, antes da ratificação da lei pelo Presidente Joe Biden.
Nos memoriais desta guerra, os ucranianos saudaram também esta decisão do Congresso norte-americano.
Já para o diretor da CIA, esta ajuda extra era crucial para evitar a derrota da Ucrânia ainda este ano.
Pela agência estatal de notícias, a Rússia reagiu à votação: o Kremlin considerou que estes pacotes de ajuda não resolvem o conflito e que apenas enriquecem os Estados Unidos e agravam as crises mundiais.
Rússia reivindica nova conquista
No terreno de batalha, o dia ficou marcado pela reivindicação russa de conquista de Bogda-Nivka. O controlo desta pequena aldeia estratégica é a última de uma série de derrotas ucranianas no Donbass.
Dizem os analistas que faltam munições, mísseis e sistemas de defesa antiaérea, a que se juntam soldados esgotados por mais de dois anos de guerra.
Já este mês, Kiev aprovou uma polémica lei de recrutamento. Sem prazo de desmobilização, tem como objetivo enviar novos soldados para uma linha da frente de 1.200 quilómetros.