Israel fez um ultimato ao Hamas. Tem uma semana para aceitar o acordo de cessar-fogo, ou tem início a incursão em Rafah. As Nações Unidas deixam mais um alerta preocupado. Uma operação em larga escala saldar-se-á numa carnificina e irá comprometer a ajuda humanitária em toda a Faixa de Gaza.
O ultimato de Israel poderá dar uma maior folga aos esforços das agências humanitárias. Os sinais cada vez mais ostensivos de uma iminente incursão terrestre israelita em Rafah. A OMS admite que o plano de contingência é um penso rápido.
O Governo de Netanyahu tinha já admitido suspender a operação em Rafah, se fossem libertados reféns. Moeda de troca do Hamas, o número e condição dos que restam em cativeiro vão sendo decifrados a cada anúncio oficial.
Israel confirmou a morte de mais um refém, cujo corpo estava sepultado em Gaza. Telavive e Washington afirmam que no topo das prioridades está a libertação dos reféns mas o impasse arrasta-se.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, exige de Israel um cessar-fogo imediato. A Turquia não é o primeiro país a cortar laços mas é um dos maiores parceiros comerciais de Telavive e depois de se ter associado à África do Sul na queixa por genocídio na Faixa de Gaza, suspendeu todo o comércio com Israel.