Os Estados Unidos da América recusam que esteja a acontecer um genocídio em Gaza, ainda assim o conselheiro de segurança nacional dos EUA pede a Israel mais esforços para garantir a proteção dos "palestinianos inocentes".
Em declarações aos jornalistas na Casa Branca, Jake Sullivan revela que a administração do Presidente Joe Biden não vê como genocídio a morte de palestinianos às mãos de Israel, na sua luta contra o Hamas.
"Nós não acreditamos que o que está a acontecer em Gaza seja um genocídio. Temos rejeitado firmemente essa proposta", diz.
O conselheiro esclarece que os Estados Unidos querem ver o Hamas derrotado, admite que os palestinianos apanhados no meio dos combates estão num "inferno" e defende que uma operação militar em Rafah é um erro.
Biden, que concorre à reeleição este ano, tem enfrentado críticas dos apoiantes pelo seu apoio a Israel. Alguns dos apoiantes acusam Israel de cometer genocídio em Gaza.
Mais de 35 mil pessoas palestinianos morreram desde o início da guerra, segundo o último balanço das autoridades de saúde de Gaza.
Em março, a relatora da ONU para os Territórios Palestinianos afirmou, num relatório, existirem "razões plausíveis" para concluir que Israel está a cometer genocídio deliberado de palestinianos na Faixa de Gaza.